Na
tarde desta segunda-feira (24), a Câmara recebeu a visita de Edson José
Ramon, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Darci Piana,
presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) e Paulo
César Nauiack, integrante da Diretoria Efetiva da Fecomércio. O objetivo
do encontro foi entregar ao vereador Paulo Salamuni (PV), presidente da
Casa, um documento contendo manifestação destas e de outras entidades
ligadas aos setores de comércio, serviços e turismo, no sentido de que
não sejam aprovados feriados municipais nos dias em que serão realizados
jogos da Copa do Mundo em Curitiba. Também estiveram presentes à
reunião os vereadores Serginho do Posto (PSDB) e Paulo Rink (PPS),
presidente da Comissão Especial da Copa.
Darci Piana acredita que houve um esforço coletivo da sociedade no sentido de tornar possível a realização da Copa em Curitiba, inclusive dos setores ligados ao comércio, portanto, não faria sentido que tais segmentos fossem privados de obter ganhos justamente nas datas dos jogos. “Não adianta o turista assistir ao jogo, jantar em Santa Felicidade e, na mesma noite, já viajar pra Foz do Iguaçu”, disse ele, que ainda lembrou o fato de que, caso tais feriados municipais sejam aprovados pela Câmara, serão ao todo sete dias de feriado no mês de junho.
Edson Ramon destacou que o Brasil foi o único país (entre os que sediaram o evento) a adotar os feriados sugeridos pela Fifa. “No entendimento das entidades comerciais que representamos, se for pra adotar feriado, melhor então que não tenha Copa”. Paulo César Nauiack teme que o feriado possa configurar um estímulo para protestos violentos, a exemplo do que aconteceu durante a Copa das Confederações.
“Em princípio, é necessário esclarecer que os feriados são uma solicitação da Fifa, e não uma condição obrigatória para a realização dos jogos”, disse o vereador Paulo Rink. “A Comissão Especial para Acompanhamento dos Assuntos relacionados com a Copa, que presido, solicitou pareceres a órgãos da Prefeitura ligados à realização do evento como URBS, Secretaria Municipal de Trânsito e Guarda Municipal, entre outros. A maioria destes pareceres foi favorável à adoção dos feriados”, informou o parlamentar.
Ele disse que, na reunião da Comissão da Copa desta quarta-feira (26), que ocorrerá às 14h30 na Câmara, o colegiado deve decidir a data para realizar uma audiência pública sobre o assunto. “Acreditamos que todos estes posicionamentos podem ser esclarecidos em uma audiência pública que dará voz a todos os envolvidos, tanto aqueles que não querem os feriados, como outros segmentos que são favoráveis aos mesmos, como taxistas, e outras entidades que representam comerciários como a Associação de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Desta conversa múltipla e transparente poderão surgir subsídios para fundamentar a decisão final”, afirmou Rink.
O vereador Serginho do Posto lembrou que a instituição de feriado escolar já pode retirar aproximadamente 300.000 veículos das ruas, conforme dados da Secretaria de Trânsito. “Teremos mais elementos para o debate quando órgãos da Prefeitura explicarem seus pareceres favoráveis à adoção dos feriados. Convém lembrar que a cidade de São Paulo, por exemplo, não vai adotar os feriados”, destacou Serginho.
Para o presidente da casa, vereador Paulo Salamuni, a pluralidade de opiniões e a liberdade para que elas sejam discutidas estabelece as bases de qualquer regime democrático. “Na Câmara esta é a lógica que orienta nossas decisões: ouvir todos os grupos sociais que possam ter algum interesse no tema e embasar a decisão com razoabilidade. Ninguém deseja que setores representativos do comércio na capital sejam atingidos por prejuízos, mas a decisão vai ser resultado do mais amplo e democrático debate”, comunicou Salamuni.
Darci Piana acredita que houve um esforço coletivo da sociedade no sentido de tornar possível a realização da Copa em Curitiba, inclusive dos setores ligados ao comércio, portanto, não faria sentido que tais segmentos fossem privados de obter ganhos justamente nas datas dos jogos. “Não adianta o turista assistir ao jogo, jantar em Santa Felicidade e, na mesma noite, já viajar pra Foz do Iguaçu”, disse ele, que ainda lembrou o fato de que, caso tais feriados municipais sejam aprovados pela Câmara, serão ao todo sete dias de feriado no mês de junho.
Edson Ramon destacou que o Brasil foi o único país (entre os que sediaram o evento) a adotar os feriados sugeridos pela Fifa. “No entendimento das entidades comerciais que representamos, se for pra adotar feriado, melhor então que não tenha Copa”. Paulo César Nauiack teme que o feriado possa configurar um estímulo para protestos violentos, a exemplo do que aconteceu durante a Copa das Confederações.
“Em princípio, é necessário esclarecer que os feriados são uma solicitação da Fifa, e não uma condição obrigatória para a realização dos jogos”, disse o vereador Paulo Rink. “A Comissão Especial para Acompanhamento dos Assuntos relacionados com a Copa, que presido, solicitou pareceres a órgãos da Prefeitura ligados à realização do evento como URBS, Secretaria Municipal de Trânsito e Guarda Municipal, entre outros. A maioria destes pareceres foi favorável à adoção dos feriados”, informou o parlamentar.
Ele disse que, na reunião da Comissão da Copa desta quarta-feira (26), que ocorrerá às 14h30 na Câmara, o colegiado deve decidir a data para realizar uma audiência pública sobre o assunto. “Acreditamos que todos estes posicionamentos podem ser esclarecidos em uma audiência pública que dará voz a todos os envolvidos, tanto aqueles que não querem os feriados, como outros segmentos que são favoráveis aos mesmos, como taxistas, e outras entidades que representam comerciários como a Associação de Bares, Restaurantes e Casas Noturnas (Abrabar) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Desta conversa múltipla e transparente poderão surgir subsídios para fundamentar a decisão final”, afirmou Rink.
O vereador Serginho do Posto lembrou que a instituição de feriado escolar já pode retirar aproximadamente 300.000 veículos das ruas, conforme dados da Secretaria de Trânsito. “Teremos mais elementos para o debate quando órgãos da Prefeitura explicarem seus pareceres favoráveis à adoção dos feriados. Convém lembrar que a cidade de São Paulo, por exemplo, não vai adotar os feriados”, destacou Serginho.
Para o presidente da casa, vereador Paulo Salamuni, a pluralidade de opiniões e a liberdade para que elas sejam discutidas estabelece as bases de qualquer regime democrático. “Na Câmara esta é a lógica que orienta nossas decisões: ouvir todos os grupos sociais que possam ter algum interesse no tema e embasar a decisão com razoabilidade. Ninguém deseja que setores representativos do comércio na capital sejam atingidos por prejuízos, mas a decisão vai ser resultado do mais amplo e democrático debate”, comunicou Salamuni.
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