A turma do prefeito Gustavo Fruet (PDT) parece nunca estar contente. “Curitiba não precisa de subsídio”, reagiu o presidente da Urbs, Roberto Gregório. Além do tom agressivo, em nota, a prefeitura considerou “tranquilizadora” o anúncio, do governador Beto Richa (PSDB), dos R$ 80 milhões em subsídios, mas disse que os valores “só poderão ser conhecidos após a definição do índice de reajuste da tarifa técnica, que levará em conta a negociação salarial de motoristas e cobradores e as variações de preços dos insumos (combustível, peças e acessórios e outros)”.
Fruet culpa Richa – que ficou no comando da prefeitura entre seis anos, de 2005 a 2010 – pela integração do sistema que já funciona há 18 anos. “A capital hoje ajuda o Governo do Estado a bancar o subsídio para os municípios metropolitanos. Legalmente, Curitiba está assumindo uma responsabilidade que não é dela. Temos toda disposição em ajudar, mas os valores terão de ser repactuados, já que a tarifa técnica será corrigida por força contratual”, disse Gregório.
A nota diz ainda “que a responsabilidade pelo transporte intermunicipal é do Governo do Estado. Através de convênio, o Estado tem delegado a Urbs o gerenciamento da RIT. O convênio atual se encerra no próximo dia 28. A tarifa técnica e a tarifa do usuário estão equilibradas em Curitiba. Ou seja, a Capital não precisa de subsídio”, completa.
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