O julgamento do mensalão no STF200 fotos
24.fev.2014
- O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), condenado no processo do
mensalão, deixou o Presídio Ary Franco às 17h15 desta segunda-feira (24)
e seguiu para o Hospital Penitenciário, no Complexo de Gericinó, em
Bangu, no Rio de Janeiro. O advogado de Jefferson, Marcos Pedreira de
Lemos, acredita que o ex-deputado será encaminhado ao presídio, onde
cumprirá a pena de sete anos e 14 dias em regime semiaberto, a que foi
condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Lemos afirmou esperar que
Jefferson seja levado ao Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, em
Niterói, por ser uma instituição mais adequada Tomaz Silva/Agência Brasil
O MP (Ministério Público) do Distrito Federal e Territórios denunciou
nesta terça-feira (25) a realização de uma feijoada no Centro de
Progressão Provisória por condenados do mensalão e pediu à Vara de
Execuções Penais que convoque o governador do Distrito Federal, Agnelo
Queiroz, para que ele tome previdências contra esse fato considerado
"grave".
Caso não seja possível resolver o problema, o MP pede que os condenados sejam transferidos para um presídio federal.
Sem citar os nomes dos condenados, o órgão questionou a influência
política que eles teriam e suas consequências na forma de cumprimento
das penas. "É fato preocupante a alardeada influência política dos
condenados e sua provável implicação diante da noticiada pretensão
política de alguns ocupantes de cargos no Sistema Penitenciário", diz a
petição.
"Além
disso, em razão de ser Brasília a sede dos poderes Executivo e
Legislativo federal, a mencionada influência política faz-se sentir de
forma ainda mais contundente", continua o texto.
O MP cita a
visita constante de parlamentares petistas e diz ainda que a presença
dos condenados no julgamento do mensalão agravou a situação
penitenciária do Distrito Federal. "É de conhecimento público que o
sistema prisional do DF tem sofrido com os problemas decorrentes da
superlotação e da falta de efetivo para dar cumprimento adequado às
rotinas carcerárias há muitos anos. Ocorre que essa situação se agravou
ainda mais com a vinda dos condenados da Ação Penal nº 470 para o DF."
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