Este blog há uma semana noticiou com exclusividade que
Elías Jaua, vice-presidente setorial do Desenvolvimento do Socialismo
Territorial da Venezuela e titular do Ministério das Comunas, esteve
aqui para treinar os militantes do MST.
Trouxemos também a carta que ele foi obrigado a escrever, pedindo desculpas por ter plantado seu revólver em sua babá, para poder invadir o Brasil armado, e assim, quem sabe, dar aulas de tiro ao alvo para o MST:
A
mídia reverbera nosso furo. Uma semana depois, informando hoje que o
ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, chamou na
quarta-feira o encarregado de negócios da Venezuela, Reinaldo Segóvia,
para manifestar a insatisfação do governo brasileiro com as atividades
do vice-presidente e ministro para o Poder Popular das Comunas e
Desenvolvimento Social, Elías Jaua, no Brasil.
Figueiredo
afirmou a Segóvia que o governo brasileiro viu com “estranheza” o fato
de Jaua ter vindo ao país sem informar e ter tido uma agenda de
trabalho, inclusive com assinatura de acordos, e que isso poderia
significar uma “interferência nos assuntos internos do país”. Figueiredo
cobrou explicações do governo venezuelano.
De
acordo com o ministro, o diplomata foi informado de que o Brasil
considera que “o fato não se coaduna com o excelente nível das relações
entre os dois países”. A decisão de chamar o representante diplomático
da Venezuela - o embaixador está viajando - foi conversada com a
presidente Dilma Rousseff depois de ter virado notícia o fato de Jaua
ter usado seu tempo no Brasil, em que teoricamente estaria acompanhando a
mulher em um tratamento médico, para assinar um convênio com o
Movimento Sem Terra (MST), além de outras ações relativas a seu cargo de
ministro
Agora
algo que a grande mídia ainda não sabe, ainda: o mesmo ministro que
invadiu o Brasil armado leva, desde 2011, pré-adolescentes brasileiros
para a Venezuela, para lhes dar"como instaurar a revolução
comuno-bolivarista" (ditadura subtropical) no Brasil.
“As
Brigadas Populares de Comunicação são grupos de crianças e adolescentes
que estão aqui com o objetivo de transmitir, através de vários meios, as
conquistas de progresso na criança e adolescente revolucionários, bem
treinados como futuros jornalistas para servir o país…Com a participação
de 26 crianças e adolescentes da comunidade do Brasil, no estado de
Sucre, e durante uma semana, as Brigadas Populares de Comunicação, que
terão entre suas funções a transmitir todos os avanços relacionados a
instalar a ideia da revolução bolivariana”.
No
texto original, menores de idade brasileiros são entrevistados com seus
nomes completos. Ainda bem que na terra de Bolívar não há o Estatuto da
Criança e Adolescente, não?
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