Fábio Campana
Mais um relato da delação premiada de Paulo Roberto Costa. No início
de 2011, Dilma Rousseff presidente, foi feita uma reunião na residência
oficial do então presidente da Câmara, Marco Maia, do PT. Um jantar para
o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, Arlindo Chinaglia, do
PT, e o anfitrião.
Simples e direto, o time do PT propôs a Paulo Roberto Costa alguns
negócios que trouxessem vantagem para o partido. Para entusiasmar Costa,
acenaram com a presidência da estatal em futuro próximo.
Pois, pois, parte do resultado desse entendimento foi operado por
Alberto Yousseff. Costa nunca virou presidente. Mas tem boa memória para
datas e fatos que vivenciou. Eis o troco.
Ora, pois, novas revelações filtradas da delação premiada de Paulo
Roberto Costa contam que, em 2010, logo que eleita, a presidente Dilma
Rousseff quis abrir a Diretoria de Abastecimento da Petrobras, ocupada
pelo próprio Paulo Roberto Costa, para Michel Temer e o PMDB.
O interlocutor foi o ministro Moreira Franco, do PMDB, que, em nome
de Dilma, levou Paulo Roberto Costa para falar com Temer. Reunidos os
três, acertados os ponteiros e os índices, Paulo Roberto Costa
permaneceu na diretoria da Petrobras. E todos foram felizes até o dia em
que a Polícia Federal entrou em cena.
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