Governo premia ineficiência e pune quem investe
-
Claudio Humberto
Conhecida pela produção de “carroças”, a
indústria automobilística foi beneficiada por quinze medidas, a maioria
de redução tributária, desde o final do governo Lula, a pretexto de
preservar seus 100 mil empregos. Enquanto ajudava amigos, o governo
federal punia setores eficientes, como de bebidas frias (refrigerantes,
água, cerveja), prejudicando-os com o maior reajuste tributário da sua
história, apesar de empregar três milhões de pessoas e gerar mais de R$
35 bilhões em impostos.
-
Inutilidade
Ineficiente, a indústria automobilística
acabou dependente de incentivos que se revelaram inúteis: pátios cheios,
prejuízos, operários demitidos.
-
Investiu, dançou
O setor de bebidas frias, que soma 3% do PIB,
investiu R$ 21 bilhões de 2010 para cá, amarga queda de vendas desde o
final de 2012.
-
Garrote vil
Os aumentos de impostos aplicados desde 2011 equivalem ao praticado ao longo dos últimos treze anos.
-
Ah, bom
A indústria automobilística tem sido tradicionalmente um dos setores que mais financiam campanhas eleitorais de políticos do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário