Enquanto
o governo e as ONG se ocupam em amparar assassinos, uma geração de
vítimas invisíveis cresce sem pais e sem apoio. Isso graças ao pagamento
da “bolsa bandido” que explodiu nos últimos 18 anos e chegou a quase
40.000 famílias. Já uma geração inteira de órfãos da violência cresce à
sombra no Brasil. Este é o tema de capa da revista Veja desta semana. No
Brasil, familiares de alguém morto por bandidos não têm direito a
nenhum benefício exclusivo, ao passo que as famílias dos presos contam
com o auxílio-reclusão – a chamada “bolsa-bandido”. Para ajudar a
restaurar a distinção entre vítimas e criminosos, a reportagem da
revista percorreu o país para ouvir crianças e adolescentes que perderam
o pai, a mãe ou ambos nas mãos de assassinos. A revista também comparou
a legislação em diversos países sobre assistência para parentes dos
afetados pelos dois lados da violência, e constatou que o Brasil é um
dos poucos países que beneficia mais a família do preso do que os
familiares das vítimas. No caso brasileiro, o auxílio, a chamada
“bolsa-bandido”, chega a R$ 730 reais em média.
Blog Alvaro Dias
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