Por Ricardo Noblat:
A quem interessa o boato sobre o fim do mais importante programa social do governo, o Bolsa Família, responsável por um expressivo percentual de votos amealhado por Lula em 2006 e Dilma em 2010?
À oposição não interessa. Simplesmente por não ser verdade, o que daria ensejo ao governo para desmentir com veemência, como o fez.
Se fosse verdade, a oposição denunciaria o fim do programa como um ato de desumanidade do PT e se apropriaria dele. Prometeria mantê-lo caso chegasse ao poder.
Se por qualquer motivo o governo enxergasse a necessidade de reafirmar que o Bolsa Família é imexível, o boato somente o beneficiaria.
E o boateiro, caso fosse identificado, não mereceria cadeia, mas uma condecoração concedida por Dilma às escondidas.
Por que não se investiga uma eventual falha no sistema de pagamento do programa?
Digamos que no sábado, em João Pessoa, algum freguês do programa resolveu sacar dinheiro no dia que não era para sacar. Ao tentar, conseguiu.
Espalhou-se então a notícia com o viés de que o dinheiro estava sendo liberado antes do tempo por que em breve o programa seria extinto.
Ontem, gerentes do programa em dois Estados admitiram que isso pode ter acontecido, sim.
Longe de mim insinuar que o boato foi uma ação de marketing do governo. Não tenho vocação para ministro de Dilma.
A quem interessa o boato sobre o fim do mais importante programa social do governo, o Bolsa Família, responsável por um expressivo percentual de votos amealhado por Lula em 2006 e Dilma em 2010?
À oposição não interessa. Simplesmente por não ser verdade, o que daria ensejo ao governo para desmentir com veemência, como o fez.
Se fosse verdade, a oposição denunciaria o fim do programa como um ato de desumanidade do PT e se apropriaria dele. Prometeria mantê-lo caso chegasse ao poder.
Se por qualquer motivo o governo enxergasse a necessidade de reafirmar que o Bolsa Família é imexível, o boato somente o beneficiaria.
E o boateiro, caso fosse identificado, não mereceria cadeia, mas uma condecoração concedida por Dilma às escondidas.
Por que não se investiga uma eventual falha no sistema de pagamento do programa?
Digamos que no sábado, em João Pessoa, algum freguês do programa resolveu sacar dinheiro no dia que não era para sacar. Ao tentar, conseguiu.
Espalhou-se então a notícia com o viés de que o dinheiro estava sendo liberado antes do tempo por que em breve o programa seria extinto.
Ontem, gerentes do programa em dois Estados admitiram que isso pode ter acontecido, sim.
Longe de mim insinuar que o boato foi uma ação de marketing do governo. Não tenho vocação para ministro de Dilma.
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