É dura a vida do deputado Tadeu Veneri. Na busca incansável de holofotes o petista não descansa e não se detém diante de nada. Não se intimida perante nenhuma picuinha e não se detém nem ante o risco, cada vez mais evidente, de ser identificado como um fariseu enfadonho.
Veneri esteve na base apoio de Requião durante os últimos oito anos. Nesse período a Defensoria Pública não saiu do papel. Beto Richa a aprovou em quatro meses, mas Veneri não se acanha de se apresentar como pai da Defensoria, nem de dizer que ela só existe por causa dele e de seus incansáveis, heróicos e mesopotâmicos esforços.
Nem sempre essa hiper-atividade dá bons resultados. Dois meses atrás, talvez sem assunto, Veneri tentou faturar um incidente trivial de um assessor do deputado Reinhold Stephanes (PMDB) na portaria da Assembléia. Caiu do cavalo. Stephanes provou, com documentos, que Veneri, capaz de dar lições de moral no Todo Poderoso, pegou pesado com as verbas de ressarcimento em ano eleitoral. Sacou R$ 112 mil em 40 dias logo depois da campanha de 2006. Até hoje Veneri está devendo uma explicação convincente.
Mas Veneri não sossega. Sempre incansável, o deputado rei da raspa de tacho, está agora empenhado em uma luta titânica para provar que o governo do Estado, que derrubou os preços das fotocópias praticado no governo Requião (que Veneri apoiou) e que vai derrubar esses preços ainda mais, estaria lesando as finanças públicas com essas cópias.
Pode não ter lógica e ser uma flagrante bobagem, mas o importante é contabilizar mais algumas linhas na mídia. O fundamental é não sair do holofote, ainda que seja fazendo o papel de bobo
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