Até aqui, tudo bem. Está é avaliação dos aliados de Gustavo Fruet que fazem uma leitura positiva de sua saída do PSDB, quando o ex-deputado teria conseguido passar, pelo menos para os mais incautos, a imagem de vítima inocente daqueles que não queriam lhe dar espaço.
O problema mais complexo será daqui para frente. Quando Fruet terá de escolher seu novo grupo político. O desafio é não passar a imagem nem de traidor, nem de oportunista e, menos ainda, de laranja.
O temor é de que Fruet passe a sofrer de uma versão política do “Efeito Orloff” (“eu sou você amanhã”). Quem já sofreu esse efeito foi Osmar Dias, que abandonou seus aliados tradicionais e, de crítico, virou bajulador do PT. Depois disso, em 2010, fez menos votos do que havia feito em 2006.
Um caso radical do “Efeito Orloff” é o de Rafael Greca. Ex-deputado federal, ex-prefeito de Curitiba, ex-ministro, que abandonou seu grupo político, se juntou com antigos inimigos. Passou de campeão de votos para a condição de político que não consegue se eleger para nada.
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