Jadson André da Banda B
As mulheres cansaram de ser agredidas e resolveram escandalizar a sociedade em função disso. Os recorrentes casos de estupro, violência doméstica e contra crianças impulsionaram uma ação que começou no Canadá, com o nome “Slut Walk” – traduzido para o português como “Marcha das Vadias” – e já tomou as ruas de cidades em 20 países. A marcha, que chega a Curitiba e deve acontecer no próximo sábado (16), é uma nova versão dos movimentos feministas contra violência sexual; a diferença agora é que as mulheres resolveram chamar a atenção ainda mais, começando pelo slogan: “Não sou puta, não sou santa. Sou Livre”.
“O nome é acido, mas nós precisamos discutir essa acides. Vadia é um termo que veio da boca dos homens e nós precisamos desmistificá-lo. Tem maior apelo também, se fizéssemos uma passeata comum, o grito não teria a mesma força. As pessoas olham o termo e querem descobrir do que se trata, assim acabam tendo contado com as informações e abrem a cabeça”, explicou Ludmila Nascarella, atriz e produtora cultural que faz parte da organização do evento em Curitiba. O evento conta com mais de 10 mil pessoas confirmadas pelo Facebook
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