O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar o pagamento,
pela Petrobras, de um adicional de US$ 434 milhões, que equivalem a
cerca de R$ 1 bilhão, ao contrato de fornecimento de gás natural com a
Bolívia. O objetivo da fiscalização é analisar se a operação fere o
acordo entre a estatal e o país vizinho. O despacho autorizando a
investigação é do ministro do TCU José Jorge e atende a pedido do
Ministério Público. De acordo com o documento, os US$ 434 milhões foram
pagos em setembro pela Petrobras e se referem a uma cobrança retroativa
da Bolívia por componentes nobres misturados ao gás fornecido entre 2008
e 2013.
O ministro José Jorge aponta ainda no despacho que o fornecimento desses componentes nobres não estava previsto em contrato. Além disso, diz ele, apesar de ter aceito pagar o adicional, a Petrobras não utiliza esse material. Segundo o ministro, Bolívia e Brasil não possuem equipamentos necessários para fazer a separação desses componentes. “Aparentemente, a Petrobras está pagando por componentes que não estavam previstos no contrato e que não estão sendo utilizados”, disse Jorge. De acordo com ele, a estatal será ouvida a partir de agora e terá que esclarecer, entre outros pontos, quem autorizou o pagamento extra e o acordo feito com a Bolívia.
O ministro José Jorge aponta ainda no despacho que o fornecimento desses componentes nobres não estava previsto em contrato. Além disso, diz ele, apesar de ter aceito pagar o adicional, a Petrobras não utiliza esse material. Segundo o ministro, Bolívia e Brasil não possuem equipamentos necessários para fazer a separação desses componentes. “Aparentemente, a Petrobras está pagando por componentes que não estavam previstos no contrato e que não estão sendo utilizados”, disse Jorge. De acordo com ele, a estatal será ouvida a partir de agora e terá que esclarecer, entre outros pontos, quem autorizou o pagamento extra e o acordo feito com a Bolívia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário