REYNALDO ROCHA
“No Brasil, até o passado é incerto”, disse Pedro Malan. A repetição exaustiva de mentiras e roubo das realizações de terceiros, demonstra que o PT assumiu a incerteza do passado como regra de atuação. Quer mudar a História. Não conseguirá.
Exceto num caso, tenho de admitir por dever de justiça: o mensalão foi uma farsa. Uma piada de salão, como afirmou Delúbio Soares. Agora entendemos a revolta de José Dirceu, eleito chefe da quadrilha. É preciso rever o caso. Não houve mensalão, é forçoso reconhecer. E não houve porque aquilo foi mensalinho. Mensalão é o da Petrobras! Perto deste, o que aquele outro movimentou foi dinheiro de troco de pinga!
Delúbio sabia que, enquanto o Brasil se espantava com alguns trocados roubados, era secretamente sangrado em bilhões. E o pobre José Dirceu era, se tanto, o segundo!
Hoje sabemos que o chefe-supremo chamava carinhosamente de Paulinho o ladrão que resolveu contar tudo. Hoje sabemos que a portadora de dois neurônios em eterno conflito convidou para a casamento da filha o delinquente agora obrigado a usar tornozeleiras. E Zé Dirceu pagando o pato!
Hoje entendo a cantoria que saudava o “herói do povo brasileiro”. Era um prêmio de consolação para que continuasse calado o companheiro acusado de liderar a quadrilha.
Joaquim Barbosa, Ayres Brito, César Peluzzo e Gilmar Mendes não poderiam imaginar que o maior julgamento da história do STF vai parecer uma sessão de tribunal do interior depois de comparado ao verdadeiro mensalão que o STF terá de enfrentar.
Como será o comportamento do “novo” STF quando o processo for instruído para aceitação (ou não) das denúncias? E o STJ, a quem caberá julgar governadores envolvidos na gatunagem? Quais serão as chicanas? Quem serão os advogados, no momento calculando os colossais honorários que embolsarão, escolhidos pelos integrantes da quadrilha?
Há no PT uma multidão de “amarra-cachorros” que temem perder o emprego que jamais conseguiriam se prevalecesse a meritocracia. E há na parte superior do partido os comandantes da quadrilha assaltados pelo medo de cadeia. Simples assim. Entende-se o surto de desespero. É provocado pelo instinto de sobrevivência que até hienas possuem.
E segue o baile. No Brasil de hoje, nada é definitivo. Nem o passado. O que ainda ontem era o maior escândalo de corrupção do Brasil hoje tem cara de roubo menor, coisa de trombadinha.
Dirceu enfim será o que sempre foi: um general poderoso, mas não o comandante-em-chefe. Acima dele estão Lula e Dilma. Desta vez, a dupla é que terá de explicar-se.
No caso do Mensalão bancado pela Petrobras, quem tem de explicar-se é a dupla formada por Lula e Dilma.
“No Brasil, até o passado é incerto”, disse Pedro Malan. A repetição exaustiva de mentiras e roubo das realizações de terceiros, demonstra que o PT assumiu a incerteza do passado como regra de atuação. Quer mudar a História. Não conseguirá.
Exceto num caso, tenho de admitir por dever de justiça: o mensalão foi uma farsa. Uma piada de salão, como afirmou Delúbio Soares. Agora entendemos a revolta de José Dirceu, eleito chefe da quadrilha. É preciso rever o caso. Não houve mensalão, é forçoso reconhecer. E não houve porque aquilo foi mensalinho. Mensalão é o da Petrobras! Perto deste, o que aquele outro movimentou foi dinheiro de troco de pinga!
Delúbio sabia que, enquanto o Brasil se espantava com alguns trocados roubados, era secretamente sangrado em bilhões. E o pobre José Dirceu era, se tanto, o segundo!
Hoje sabemos que o chefe-supremo chamava carinhosamente de Paulinho o ladrão que resolveu contar tudo. Hoje sabemos que a portadora de dois neurônios em eterno conflito convidou para a casamento da filha o delinquente agora obrigado a usar tornozeleiras. E Zé Dirceu pagando o pato!
Hoje entendo a cantoria que saudava o “herói do povo brasileiro”. Era um prêmio de consolação para que continuasse calado o companheiro acusado de liderar a quadrilha.
Joaquim Barbosa, Ayres Brito, César Peluzzo e Gilmar Mendes não poderiam imaginar que o maior julgamento da história do STF vai parecer uma sessão de tribunal do interior depois de comparado ao verdadeiro mensalão que o STF terá de enfrentar.
Como será o comportamento do “novo” STF quando o processo for instruído para aceitação (ou não) das denúncias? E o STJ, a quem caberá julgar governadores envolvidos na gatunagem? Quais serão as chicanas? Quem serão os advogados, no momento calculando os colossais honorários que embolsarão, escolhidos pelos integrantes da quadrilha?
Há no PT uma multidão de “amarra-cachorros” que temem perder o emprego que jamais conseguiriam se prevalecesse a meritocracia. E há na parte superior do partido os comandantes da quadrilha assaltados pelo medo de cadeia. Simples assim. Entende-se o surto de desespero. É provocado pelo instinto de sobrevivência que até hienas possuem.
E segue o baile. No Brasil de hoje, nada é definitivo. Nem o passado. O que ainda ontem era o maior escândalo de corrupção do Brasil hoje tem cara de roubo menor, coisa de trombadinha.
Dirceu enfim será o que sempre foi: um general poderoso, mas não o comandante-em-chefe. Acima dele estão Lula e Dilma. Desta vez, a dupla é que terá de explicar-se.
No caso do Mensalão bancado pela Petrobras, quem tem de explicar-se é a dupla formada por Lula e Dilma.
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