terça-feira, 21 de outubro de 2014

Carteiros ligados ao PT têm altos cargos e ganham R$ 20 mil


Associação de funcionários denuncia aparelhamento petista nos correios
Funcionários dos Correios pediram intervenção no fundo de pensão da empresa, Postalis, por investimentos prejudiciais para os beneficiários
Funcionários dos Correios pediram intervenção no fundo de pensão da empresa, Postalis, por investimentos prejudiciais para os beneficiários
Funcionários dos Correios representados pela Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap), Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect) e a Associação Nacional dos Participantes do Postalis (Anapost) resolveram se unir para pedir uma intervenção no Postalis (plano de previdência), após prejuízos de R$ 2,2 bilhões por conta do aparelhamento político da empresa.
A diretoria executiva da Adcap divulgou comunicado responsabilizando o aparelhamento político-partidário pelo “quadro geral de queda em resultados, qualidade operacional e clima organizacional”. No último dia 3, a Adcap disse, em nota pública, que o Manual de Pessoal 2011 acentuou o problema ao permitir que “pessoas estranhas” tivessem acesso a funções técnicas e gerenciais sem que fossem avaliadas as competências e capacidades dessas pessoas.
O quadro se define, segundo a associação, com 18 dos 27 diretores regionais filiados ao PT e, enquanto cerca de 50 mil carteiros recebem R$ 1,5 mil mensais, outros “ligados à burocracia sindical e partidária ocupam elevadas funções” onde chegam a ganhar mais de R$ 20 mil.
Os Correios negaram o aparelhamento na empresa ou no fundo de pensão (Postalis), explicaram que a filiação partidária “não é um critério para designação” dos diretores e que a informação não “consta na ficha” dos empregados

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