por Fernando Tupan
As bases da petista Dilma Rousseff, reeleita no domingo para um
mandato de 4 anos, tremeram. O executivo Júlio Camargo, controlador da
Treviso, Piemonte e Auguri, pediu delação premiada no caso Lava Jato.
Ele doava para empresas de fachadas do doleiro Alberto Youssef, que
lavava o dinheiro da corrupção obtida na Petrobras e depois distribuía
para parlamentares apoiadores de Dilma e do ex-presidente Lula. Camargo
encabeçava um cartel formado por 14 empresas para serem beneficiadas com
contratos da Petrobras. Em 2010 o empreiteiro repassou como pessoa
física R$ 1,12 milhão para dez candidatos ao Senado. A oposição poderá
pedir impeachment de Dilma.