Avaaz é acusado de ‘segurar’ números do impeachment de Dilma, e deve ser denunciado à matriz nos EUA
Internautas indignados com o que chamam de “manipulação”, decidiram denunciar a gestão brasileira à sede na ONG, em Nova York, Estados Unidos. O Avaaz no Brasil é comandado pelo militante petista Pedro Abramovay, um advogado que foi casado com uma filha do ex-ministro da Justiça e criminalista. Feito assessor no Ministério da Justiça no governo Lula, no governo Dilma Abramovay foi nomeado secretário nacional Antidrogas, mas escandalizou até mesmo sua chefe ao defender redução pena para traficantes, por meio de uma intrigante “descriminalização de pequenos traficantes”. Acabou demitido.
Os interessados em contatar o Avaaz podem fazê-lo por meio do site avaaz.org, mas na página não há a indentificação de responsáveis e nem mesmo um local destinado a reclamações, por exemplo. Há apenas um formulário de contato, cuja tramitação também não pode ser monitorada pelo usuário. Essa organização não governamental também dispõe do endereço facebook.com/Avaaz.
A manobra do Avaaz teria o objetivo de desestimular a adesão ao impeachment, que cresceu de pouco mais de 500 mil, sexta-feira, para 1.354.893 na noite desta terça, com a votação suspensa ou ao menos “represada”, e sem que os visitantes dosite possam acompanhar a exposição de seus nomes à medida em que aderem à petição, como forma de atestar que sua assinatura foi efetivamente computada. Os números expostos pelo Avaaz não são submetidos a controle externo e não há segurança de que estejam protegidos contra fraude e manipulações.
No site, o Avaaz publicou o seguinte aviso: ”O contador de assinaturas não está atualizando automaticamente por causa da grande quantidade de tráfego em nosso site. Nossa equipe de tecnologia está trabalhando para consertar isso o quanto antes. Enquanto isso, atualizaremos o contador manualmente com frequência”, diz o Avaaz, em aviso na página referente ao impeachment de Dilma. Apesar disso, o site diz continuar registrando adesões: clique aqui.
A petição ganhou ainda mais força após a revelação da doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal de que a presidente reeleita Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, batizado de “Petrolão”. A PF suspeita que Youssef “lavou” R$ 10 bilhões no propinoduto.
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