Jorge Oliveira
O deputado André Vargas, patrocinador do “Volta
Lula”, é um boquirroto, fala pelos cotovelos. Ele lidera a dissidência
petista que torce pela volta do ex-presidente Lula para substituir a
Dilma nas eleições deste ano. Quebrou a cara. Subestimou a capacidade da
presidente de se articular e usar o poder para jogar uma bomba no colo
dele. Agora, dentro do fosso da armadilha, está patinando e
desorientado. Precisar arrumar imediatamente argumentos que justifiquem a
sua ligação com o doleiro Alberto Youssef, preso por lavagem de
dinheiro.
Vargas é aquele deputado que ergueu o braço para constranger o presidente do STF, Joaquim Barbosa, na abertura do ano parlamentar. Coitado! Esqueceu-se de que esse é hoje o símbolo da corrupção no Brasil, depois que seus colegas, Zé Dirceu e Zé Genoíno, fizeram o mesmo gesto a caminho do presídio. O deputado é um falastrão, aliás, como muitos petistas que estão no xadrez. Flagrado mamando nas tetas do doleiro, dono da maior lavanderia do país, Vargas virou a versão Câmara do Demóstenes Torres, um homem acima de qualquer suspeita, que apodreceu por levar vida dupla, uma delas dedicada ao bicheiro Cachoeira, de quem era boy de luxo.
Esta semana, o deputado usou a tribuna da Câmara dos Deputados para fazer a sua defesa depois da denúncia de que era lobista do doleiro e defendia seus interesses no Ministério da Saúde. Além disso, usava o jatinho do doleiro para conhecer as praias nordestinas. Numa dessas viagens, lotou o avião com a família e passou uma semana na Paraíba. Ao ser questionado mentiu ostensivamente. Quanto mais tenta se explicar mais enrolado fica na história. A verdade é que o deputado agia nos ministérios a serviço do doleiro. Em troca passeava no seu jatinho de luxo comprometendo inclusive a família que, certamente, desconhecia as peripécias do parlamentar para usufruir de tal conforto.
O deputado André Vargas foi ingênuo na sua campanha do “Volta Lula”. Esqueceu-se de uma regra elementar: quem está no poder não quer se apeado dele. E se puder permanecerá sempre nele. A campanha que ele inflamou para que o ex-presidente Lula substituísse a Dilma na disputa eleitoral importunou os partidários da presidente. Na primeira oportunidade, eles deram o troco. O acesso fácil as investigações da Polícia Federal facilitou a vida dos aliados da presidente que soltaram para a Folha de S. Paulo a informação do comprometimento de Vargas com o submundo do crime financeiro.
Não adianta ele se justificar. O fogo amigo já começou. Muitos dos seus parceiros petistas querem a sua cabeça. Acham que ele deve renunciar para não comprometer a reeleição da Dilma. Veja que ironia: Vargas deve ser sacrificado para salvar a cabeça de quem ele queria cortar, a da presidente. É assim que se faz política aqui e no mundo. Se a campanha do “Volta Lula” tivesse sido bem sucedida, Vargas hoje seria o grande artífice do projeto. Como deu errado, foi jogado à arena dos leões.
Se pensa na solidariedade dos amigos petistas pode tirar o cavalinho da chuva. Ao cair em desgraça, tudo se volta contra ele. André Vargas não é um parlamentar do baixo clero, ele é o vice-presidente da Câmara dos Deputados. Portanto, deve deixar a Casa para não comprometer a instituição já tão abalada com tantos escândalos e cassações de deputados marginais e corruptos.
Vargas é aquele deputado que ergueu o braço para constranger o presidente do STF, Joaquim Barbosa, na abertura do ano parlamentar. Coitado! Esqueceu-se de que esse é hoje o símbolo da corrupção no Brasil, depois que seus colegas, Zé Dirceu e Zé Genoíno, fizeram o mesmo gesto a caminho do presídio. O deputado é um falastrão, aliás, como muitos petistas que estão no xadrez. Flagrado mamando nas tetas do doleiro, dono da maior lavanderia do país, Vargas virou a versão Câmara do Demóstenes Torres, um homem acima de qualquer suspeita, que apodreceu por levar vida dupla, uma delas dedicada ao bicheiro Cachoeira, de quem era boy de luxo.
Esta semana, o deputado usou a tribuna da Câmara dos Deputados para fazer a sua defesa depois da denúncia de que era lobista do doleiro e defendia seus interesses no Ministério da Saúde. Além disso, usava o jatinho do doleiro para conhecer as praias nordestinas. Numa dessas viagens, lotou o avião com a família e passou uma semana na Paraíba. Ao ser questionado mentiu ostensivamente. Quanto mais tenta se explicar mais enrolado fica na história. A verdade é que o deputado agia nos ministérios a serviço do doleiro. Em troca passeava no seu jatinho de luxo comprometendo inclusive a família que, certamente, desconhecia as peripécias do parlamentar para usufruir de tal conforto.
O deputado André Vargas foi ingênuo na sua campanha do “Volta Lula”. Esqueceu-se de uma regra elementar: quem está no poder não quer se apeado dele. E se puder permanecerá sempre nele. A campanha que ele inflamou para que o ex-presidente Lula substituísse a Dilma na disputa eleitoral importunou os partidários da presidente. Na primeira oportunidade, eles deram o troco. O acesso fácil as investigações da Polícia Federal facilitou a vida dos aliados da presidente que soltaram para a Folha de S. Paulo a informação do comprometimento de Vargas com o submundo do crime financeiro.
Não adianta ele se justificar. O fogo amigo já começou. Muitos dos seus parceiros petistas querem a sua cabeça. Acham que ele deve renunciar para não comprometer a reeleição da Dilma. Veja que ironia: Vargas deve ser sacrificado para salvar a cabeça de quem ele queria cortar, a da presidente. É assim que se faz política aqui e no mundo. Se a campanha do “Volta Lula” tivesse sido bem sucedida, Vargas hoje seria o grande artífice do projeto. Como deu errado, foi jogado à arena dos leões.
Se pensa na solidariedade dos amigos petistas pode tirar o cavalinho da chuva. Ao cair em desgraça, tudo se volta contra ele. André Vargas não é um parlamentar do baixo clero, ele é o vice-presidente da Câmara dos Deputados. Portanto, deve deixar a Casa para não comprometer a instituição já tão abalada com tantos escândalos e cassações de deputados marginais e corruptos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário