Jorge Oliveira
Alemanha, Berlim – Vamos botar os pingos nos is: é
imoral que o governo da Dilma gaste 65 bilhões de reais com o Bolsa
Família, 20% a mais do que investe na educação. Quase 15 milhões de
famílias estão nesse programa que forma o maior contingente de cabo
eleitoral do mundo, uma vergonha nacional. Na ditadura militar dizia-se
que manter um país de analfabetos era ter o apoio da massa alienada e
subjugada que se contentava com o pão e circo oferecido pelos déspotas.
O governo petista adota o mesmo critério no poder: gasta uma montanha
de dinheiro para domesticar milhões de miseráveis com recursos que
poderiam ser aplicados na educação e na infraestrutura para gerar
emprego e renda ao invés dessa doação terceiro-mundista. Um escárnio.
Já foi pior, mas ainda continua desastrosa a política da presidente Dilma. No governo Lula – que fazia apologia do analfabetismo, orgulhoso de não ter estudado e chegado à presidência – os recursos do Bolsa Família eram 60% maiores do que os aplicados na educação, o que até se justificava para um presidente avesso aos livros e à cultura e que governou com factoides. Um deles, o “Fome Zero”, prometia acabar com a fome no Brasil em quatro anos. Como a iniciativa não saiu do papel, expandiu o programa mais demagogo que se tem notícia na história do país, o Bolsa Família. Idealizado por Fernando Henrique Cardoso, atende a um batalhão de esfomeados que hoje vivem como parasitas à sombra do governo. Ao criar o programa, FHC renunciou as suas teses sociológicas ao preferir a intervenção demagógica e populista do estado a alternativas de projetos sociais de mais estabilidade para combater a pobreza e a miséria.
Esse gigantesco curral eleitoral – que garantiu a reeleição do FHC – foi o ovo de colombo para o PT. Lula viu nessa genialidade populista a chance também da reeleição. Juntou todos os “programinhas” na mesma sacola e criou o Bolsa Família. Desde então o país deixou de pensar. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas são contempladas com esse assistencialismo e milhares delas permanecem escravas desse programa. O governo é incapaz de desenvolver projetos para capacitá-las visando a redução dessa dependência.
O Bolsa Família é paternalista e eleitoreiro. Se a idéia era a distribuição de renda, o programa não passa de um pacote fisiológico a serviço da reeleição. Como se sabe, investir na educação ainda é o caminho mais correto para uma transformação social. Mas na visão retrógrada petista o caminho mais curto é empregar o dinheiro público em caridades na falta de programas sociais consistentes para combater a miséria. É por causa dessa leviandade que parte da população está anestesiada. Milhares de crianças atoladas no crack, a periferia infestada de traficantes, a saúde em coma com os hospitais sucateados, as escolas abandonadas e a violência incontrolável. É o Brasil que anda para trás há 12 anos, desde que o PT chegou ao poder com um monte de sindicalistas incompetentes e desqualificados ocupando os principais espaços do governo para fazer negociatas.
O modelo, porém, se exauriu. Aliás, nunca existiu modelo. A própria ministra do Planejamento, Miriam Belchior já disse numa entrevista que o “país tinha pressa e o PT preferiu tocar obras a fazer projetos”. Quanta irresponsabilidade! O resultado dessa leviandade já se reflete nas pesquisas. Na última, Dilma caiu novamente. Agora, com 36%, está muito longe dos quase 70% de aprovação de maio do ano passado. Além disso, entre os candidatos a presidente é a que tem a maior rejeição. Outro número que assusta o governo: quase 70% dos entrevistados querem mudança, mas sem a Dilma.
O brasileiro não quer apenas pão e circo. Quer mais: quer saúde, educação, segurança e transporte público. E isso, infelizmente, o PT não oferece.
Já foi pior, mas ainda continua desastrosa a política da presidente Dilma. No governo Lula – que fazia apologia do analfabetismo, orgulhoso de não ter estudado e chegado à presidência – os recursos do Bolsa Família eram 60% maiores do que os aplicados na educação, o que até se justificava para um presidente avesso aos livros e à cultura e que governou com factoides. Um deles, o “Fome Zero”, prometia acabar com a fome no Brasil em quatro anos. Como a iniciativa não saiu do papel, expandiu o programa mais demagogo que se tem notícia na história do país, o Bolsa Família. Idealizado por Fernando Henrique Cardoso, atende a um batalhão de esfomeados que hoje vivem como parasitas à sombra do governo. Ao criar o programa, FHC renunciou as suas teses sociológicas ao preferir a intervenção demagógica e populista do estado a alternativas de projetos sociais de mais estabilidade para combater a pobreza e a miséria.
Esse gigantesco curral eleitoral – que garantiu a reeleição do FHC – foi o ovo de colombo para o PT. Lula viu nessa genialidade populista a chance também da reeleição. Juntou todos os “programinhas” na mesma sacola e criou o Bolsa Família. Desde então o país deixou de pensar. Atualmente, mais de 40 milhões de pessoas são contempladas com esse assistencialismo e milhares delas permanecem escravas desse programa. O governo é incapaz de desenvolver projetos para capacitá-las visando a redução dessa dependência.
O Bolsa Família é paternalista e eleitoreiro. Se a idéia era a distribuição de renda, o programa não passa de um pacote fisiológico a serviço da reeleição. Como se sabe, investir na educação ainda é o caminho mais correto para uma transformação social. Mas na visão retrógrada petista o caminho mais curto é empregar o dinheiro público em caridades na falta de programas sociais consistentes para combater a miséria. É por causa dessa leviandade que parte da população está anestesiada. Milhares de crianças atoladas no crack, a periferia infestada de traficantes, a saúde em coma com os hospitais sucateados, as escolas abandonadas e a violência incontrolável. É o Brasil que anda para trás há 12 anos, desde que o PT chegou ao poder com um monte de sindicalistas incompetentes e desqualificados ocupando os principais espaços do governo para fazer negociatas.
O modelo, porém, se exauriu. Aliás, nunca existiu modelo. A própria ministra do Planejamento, Miriam Belchior já disse numa entrevista que o “país tinha pressa e o PT preferiu tocar obras a fazer projetos”. Quanta irresponsabilidade! O resultado dessa leviandade já se reflete nas pesquisas. Na última, Dilma caiu novamente. Agora, com 36%, está muito longe dos quase 70% de aprovação de maio do ano passado. Além disso, entre os candidatos a presidente é a que tem a maior rejeição. Outro número que assusta o governo: quase 70% dos entrevistados querem mudança, mas sem a Dilma.
O brasileiro não quer apenas pão e circo. Quer mais: quer saúde, educação, segurança e transporte público. E isso, infelizmente, o PT não oferece.
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