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Contratos milionários de terceirização de mão de obra, que, segundo fontes do Ministério Público Federal, seriam controlados por pessoas e empresas ligadas ao ex-ministro José Dirceu, estão entre as razões da resistência do governo à instalação da CPI da Petrobras. A “caixa preta” esconderia também “esqueletos” como a compra de plataformas e contratos na Transpetro, rica subsidiária da maior estatal brasileira.
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A oposição acha que inúmeros negócios e contratos são tão lesivos à Petrobras quanto a compra superfaturada da refinaria de Pasadena.
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Os desacertos e a manipulação de preços fizeram a Petrobras perder 50% do seu valor desde 2010, de R$ 380 bilhões para R$ 179 bilhões.
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Padrinho do presidente da Transpetro, Sergio Machado, no cargo há 11 anos, Renan Calheiros é dos mais empenhados em inviabilizar a CPI.
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Renan consultou o Planalto antes de divulgar que recorreria da decisão da ministra Rosa Weber (STF) sobre uma CPI exclusiva da Petrobras.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Medo de abrir ‘caixa preta’ breca CPI da Petrobras
Claudio Humberto
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