do Lauro Jardim
Está tudo pronto para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anuncie nesta terça-feira qual será o rito dos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
A ideia é que apenas deputados, e não autores dos processos de impedimento, possam recorrer de sua decisão caso ele arquive, como previsto, a maior parte dos processos.
Cunha começará analisando os casos mais antigos e juridicamente frágeis. A ideia é que analise monocraticamente até três solicitações de impeachment por semana até chegar, no final de outubro ou início de novembro, ao pedido mais robusto, assinado pelo fundador do PT Hélio Bicudo e pelo jurista Miguel Reale.
O cronograma de avaliação dos pedidos conta com a hipótese de que o Tribunal de Contas da União (TCU) ou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — ou ambos — compliquem a vida de Dilma julgando ações contra ela, e garantam força à proposta de impeachment formulada por Bicudo.
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