Num curto espaço de tempo, a presidente Dilma Rousseff conseguiu protagonizar três trapalhadas que só reduziram mais os percentuais em sua imagem pessoal (e de seu governo), a ponto de merecer um editorial no Financial Times online. Primeiro, a Agenda Brasil, que é apenas um resumo de sugestões, já aproveitando projetos em tramitação; depois, o anúncio de redução de dez ministérios dos 39 que seu governo tem (até agora, não existe nada decidido, a não ser a rebelião de partidos aliados e movimentos sociais); e finalmente, a intenção de ressuscitar a CPMF, que durou menos de três dias.
Nos três movimentos que já quase naufragaram, a presidente teve o apoio dos trapalhões de seu núcleo de ministros mais chegados, com destaque para o titular do Planejamento, Nelson Barbosa, que anunciou o corte dos ministérios sem saber quais seriam e quando aconteceriam e, de quebra, era o maior entusiasta da volta da CPMF, que não fazia parte dos planos de Joaquim Levy, da Fazenda. Edinho Silva (Secom) parece estar lá apenas para dizer amém a quaisquer decisões da Chefe do Governo.
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