Os primeiros
políticos – dois governadores – enrolados no escândalo de corrupção da
Petrobras já foram denunciados formalmente pelo Ministério Público
Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). As identidades dos
governadores ainda não foram divulgadas, mas durante as investigações
vazaram os nomes dos governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão
(PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT).
Quando seus nomes foram citados na Lava Jato, Pezão e Tião Viana negaram enfaticamente qualquer envolvimento no caso.
Ex-governadores citados: Antonio Anastasia (MG), Cid Gomes (CE), Eduardo Campos (PE), Roseana Sarney (MA) e Sergio Cabral (RJ).
Também foi denunciado
ao STJ um conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia,
que seria o ex-ministro Mario Negromonte.
Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro de Cidades de Dilma e ligado ao doleiro Alberto Youssef, também foi preso na Lava Jato.
Se o procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, apenas solicitar a abertura de inquérito
contra políticos denunciados na operação Lava Jato, nesta quarta (25),
será uma grande decepção para magistrados e procuradores. Eles acham que
Janot deveria aproveitar o trabalho da força-tarefa da Lava Jato e
fazer a denúncia imediata contra figurões. Abertura de inquérito, a esta
altura, ajudaria acusados a ganhar tempo.
Os políticos
enrolados na Lava Jato contam com a chance, que novos inquéritos
garantiriam, de “cozinhar” o processo durante anos a fio.
Ministro aposentado
do STF acha que Janot deveria ter solicitado inquéritos à medida em que
os políticos vieram à tona, na Lava Jato.
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