Com a ligeireza característica para estes casos, o Ministério Público está cobrando R$ 467 mil de 47 deputados e ex-deputados estaduais por multas de trânsito cometidas pelos respectivos carros da frota oficial da Assembleia Legislativa do Paraná no fim do século passado (1999) e e início do atual (2000), informa a edição de hoje da Gazeta do Povo. Isso porque quem pagou a conta foi o Legislativo, ou seja, nós, da ninguenzada. O jornal divulgou uma lista com nomes de parlamenares que estão sendo notificados para pagar a conta que foi paga. Dez ainda estão atuando. Confira:
Dez deputados da época continuam na Alep; outros são nomes de expressão
Dez deputados estaduais da legislatura 1999-2002, quando a Assembleia pagou as multas de trânsito dos deputados, ainda estão na Assembleia: Ademir Bier (PMDB), Caíto Quintana (PMDB), Cleiton Kielse (PMDB), Edson Praczyk (PRB), Elio Rusch (DEM), Nelson Garcia (PSDB), Nelson Justus (DEM), Nereu Moura (PMDB), Valdir Rossoni (PSDB) e Waldyr Pugliesi (PMDB).
Entre os eleitos em 1998 para ocupar uma cadeira na Assembleia também estavam o governador Beto Richa (PSDB); o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB); o prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT); os deputados federais Hidekazu Takayama (PSC) e Angelo Vanhoni (PT); o radialista Ricardo Chab; e Neivo Beraldin (PDT), atualmente superintendente regional do Trabalho no Paraná.
Quatro parlamentares daquela época têm familiares deputados atualmente: Antonio Anibelli (PMDB) é avô do deputado Anibelli Neto (PMDB); Luiz Fernandes Litro é marido da deputada Rose Litro (PSDB); Luiz Fernando Ribas Carli (ex-prefeito de Guarapuava) é pai de Bernardo Carli (PSDB) e do ex-deputado Fernando Ribas Carli; e Hermas Brandão (ex-secretário durante do governo Roberto Requião e conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Paraná) é pai de Hermas Brandão Júnior (PSB).
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