Enviado por Rogerio Waldrigues Galindo
O furo na conta do transporte coletivo sobe para R$ 140 milhões no ano que vem, segundo a entrevista que o prefeito Gustavo Fruet concedeu à OTV nesta quinta-feira. De acordo com ele, será necessário um “novo embate” em 26 de fevereiro, quando deve ser definida a nova tarifa.
Segundo Fruet, se a inflação até fevereiro ficar perto dos 6% ao ano, aplicando esse reajustes nos itens que compõem a tarifa técnica e mantendo a passagem nos atuais R$ 2,70, seriam necessários R$ 140 milhões de subsídio. Hoje, há subsídio do governo do estado e da própria prefeitura no sistema, mas em valores menores.
O governo estadual vem repassando R$ 5 milhões por mês para que a conta feche, mas o valor atrasou nos últimos dois meses. Até esta quinta, havia duas parcelas atrasadas. Na quinta, a Comec avisou que paga nesta semana a prestação de outubro. Falta a de novembro, que venceu no dia 10. A prefeitura colocou R$ 30 milhões no sistema para baixar em R$ 0,15 a tarifa depois dos protestos de junho.
O sistema de transporte coletivo de Curitiba custa hoje cerca de R$ 900 milhões ao ano. A tarifa técnica, que calcula quanto seria necessário cobrar de cada passageiro para que o sistema não opere no vermelho, está em R$ 2,93. Antes de junho, ficava em R$ 3,12. AS diminuição se deu em parte pelas desonerações de impostos.
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