Para
quem vê de longe, o relacionamento entre o PT e o PMDB parece uma
maravilha, com os dois lados exibindo postura impecável, esbanjando
mesuras e sorrisos a cada passo e a cada encontro. Mas essa dança de
minueto, de gestos medidos, esconde um incontido desejo de um parceiro
apunhalar o outro pelas costas.
O PMDB, depois de tantos anos acostumado à subserviência e ao segundo plano, só há pouco percebeu que os petistas vinham costurando um plano para tirá-lo de cena. O hábito de baixar a cabeça para catar as migalhas no chão tirou dos pemedebistas a atenção e a presteza. Isso pelo menos até a entrada no palco principal do deputado Eduardo Cunha.
O punhal que vem sendo afiado no Palácio do Planalto contra o PMDB foi passado às mãos do ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Oportunista de primeira qualidade, planeja o assassinato do PMDB pela via da criação de uma nova sigla - o Partido Liberal (PL) - cujo objetivo é o de formar um grande bloco no Congresso Nacional, unindo o PL ao PSD.
Com um bloco reforçado, o PMDB acabaria, em termos políticos. Outro lacaio subserviente do PT assumiria o papel secundário a que se submenteu. A moeda de troca para Kassab seria a mesma de sempre: cargos no governo, de preferência em ministérios com muito dinheiro e obras e, quando as coisas esfriarem, um ou outro lugarzinho na Petrobras.
As duas partes vão se digladiar no Congresso, em torno de um projeto (do deputado Mendonça Filho, DEM-PE), que passa a criar condicionalidades, hoje inexistentes, para a criação, fusão ou incorporação de novas legendas. A proposta é a de que somente será permitida a fusão de partidos políticos que tenham obtido o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos. Ou seja: Kassab até poderia tirar o seu PL do papel, mas não aglutiná-lo ao PSD.
Enquanto isso, Dilma continua a cortejar o PMDB, como se nos bastidores a pancadaria já não houvesse começado.
Diário do Poder
O PMDB, depois de tantos anos acostumado à subserviência e ao segundo plano, só há pouco percebeu que os petistas vinham costurando um plano para tirá-lo de cena. O hábito de baixar a cabeça para catar as migalhas no chão tirou dos pemedebistas a atenção e a presteza. Isso pelo menos até a entrada no palco principal do deputado Eduardo Cunha.
O punhal que vem sendo afiado no Palácio do Planalto contra o PMDB foi passado às mãos do ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Oportunista de primeira qualidade, planeja o assassinato do PMDB pela via da criação de uma nova sigla - o Partido Liberal (PL) - cujo objetivo é o de formar um grande bloco no Congresso Nacional, unindo o PL ao PSD.
Com um bloco reforçado, o PMDB acabaria, em termos políticos. Outro lacaio subserviente do PT assumiria o papel secundário a que se submenteu. A moeda de troca para Kassab seria a mesma de sempre: cargos no governo, de preferência em ministérios com muito dinheiro e obras e, quando as coisas esfriarem, um ou outro lugarzinho na Petrobras.
As duas partes vão se digladiar no Congresso, em torno de um projeto (do deputado Mendonça Filho, DEM-PE), que passa a criar condicionalidades, hoje inexistentes, para a criação, fusão ou incorporação de novas legendas. A proposta é a de que somente será permitida a fusão de partidos políticos que tenham obtido o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há pelo menos cinco anos. Ou seja: Kassab até poderia tirar o seu PL do papel, mas não aglutiná-lo ao PSD.
Enquanto isso, Dilma continua a cortejar o PMDB, como se nos bastidores a pancadaria já não houvesse começado.
Diário do Poder
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