O governo do PT vem centrando fogo em sua publicidade oficial no
programa Mais Médicos, que terá orçamento de mais de R$ 1,5 bilhão em
2014 para alavancar a candidatura da presidente Dilma. Mas ao mesmo
tempo em que aumenta os gastos com propaganda e com a contratação de
médicos estrangeiros, o governo deixa de realizar melhorias na
infraestrutura básica do setor de saúde pública. De acordo com
levantamento inédito do Conselho Federal de Medicina, divulgado pelo
site Contas Abertas, das 24.006 obras do PAC 2 programadas desde 2011 e
que deveriam ser “tocadas” pelo Ministério da Saúde e pela Fundação
Nacional de Saúde, para projetos de construção e de reforma de Unidades
Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e ações de
saneamento, apenas 11% foram concluídas. O PAC 2 refere-se ao período
2011/2014 e mesmo com a maioria das obras inacabadas, o governo já
menciona o PAC 3.
De acordo com o Contas Abertas, das 21.519 obras restantes para a infraestrutura do setor de saúde, apenas 9.509 encontram-se em execução. Cerca de metade (12.010) das obras de Saúde inscritas no PAC 2 ainda estão “no papel”. A maior parte (10.328) encontra-se em ação preparatória. Para especialistas do setor de saúde consultados pelo Contas Abertas, os atrasos são uma evidência dos imensos equívocos e dificuldades do planejamento, pelo governo, das atividades e ações previstas para concretizar políticas públicas no Brasil.
De acordo com o Contas Abertas, das 21.519 obras restantes para a infraestrutura do setor de saúde, apenas 9.509 encontram-se em execução. Cerca de metade (12.010) das obras de Saúde inscritas no PAC 2 ainda estão “no papel”. A maior parte (10.328) encontra-se em ação preparatória. Para especialistas do setor de saúde consultados pelo Contas Abertas, os atrasos são uma evidência dos imensos equívocos e dificuldades do planejamento, pelo governo, das atividades e ações previstas para concretizar políticas públicas no Brasil.
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