Câmara dos Deputados restringe o acesso às suas dependências
André Brito
Em vez de resolver os problemas que geram as manifestações, cada vez
mais freqüentes, em frente e dentro da Câmara dos Deputados, a Mesa
Diretora da Casa resolveu proibir a entrada de pessoas com banners,
faixas, cartazes e restringir o acesso às dependências do prédio. O
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), alegou que a
medida é para a segurança dos cidadãos e jogou a responsabilidade da
decisão para o Corpo de Bombeiros. “Nós temos a galeria que cabe 400
pessoas e nós deixávamos entrar 300 por causa do conforto. Os Bombeiros
disseram que não podemos colocar mais de 200”, esquivou-se.A entrada será condicionada aos limites estabelecidos por um estudo que apareceu, surpreendentemente, em meio às manifestações de médicos, policiais, índios e da população em geral no Salão Verde e no Plenário Ulysses Guimarães. Henrique Alves adicionou que até hoje a Câmara não possui habite-se por conta da falta de certificações dos Bombeiros.
O deputado federal André Vargas (PT-PR) tentou chover no molhado dizendo que o objetivo é ter cuidado e “zelo” com as pessoas, mas fica claro que a medida é uma reação aos protestos contra a corrupção e gastos dos parlamentares com futilidades.
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