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Bomba-relógio
– Abandonado pelo PT, à espera de pesadas penas de prisão por crimes de
pedofilia, mergulhando em processo depressivo, o ex-assessor especial
de Gleisi Hoffmann na Casa Civil,Eduardo Gaievski, está disposto a radicalizar.
Após
a ainda ministra Gleisi declarar que não pretende cumprir a promessa de
visitar o ex-assessor na prisão e renegá-lo em público, o que
permitiria avançar na negociação de uma assistência jurídica nos padrões
Mensalão e Rose Noronha, com combinado, Gaievski acredita não ter mais
dívida ou compromisso com o PT e principalmente com Gleisi Hoffmann.
Ciente
também de que nada mais tem a perder e que dificilmente receberá algum
tipo de ajuda por parte do PT ou mesmo de Gleisi, o delinquente sexual
já considera a possibilidade de delação premiada, como forma de
eventualmente abrandar as penas que certamente o alcançarão, apesar de
crimes hediondos, como é o estupro de vulnerável, não prever esse
benefício.
Prefeito
de Realeza, no interior do Paraná, por dois mandatos, Gaievski incluiu
no pacote de negociação uma radiografia completa do modo petista de
arrecadar fundos nada ortodoxos nas prefeituras comandadas pelo partido.
Fora isso, os seis meses em que esteve assessor especial da Casa Civil
lhe forneceram munição privilegiada, de alta poder explosivo, capaz de
mandar pelos ares boa parte da “companheirada”. Eduardo Gaievski está
certo de que tudo p que sabe é de interesse do Ministério Público.
“Estão
fingindo que não me conhecem, estão me tratando como um leproso”, diz
Gaievski, cada vez mais revoltado com aqueles que o paparicavam quando
era o prefeito de Realeza ou o todo-poderoso assessor especial da Casa
Civil que liberava verbas federais para os municípios do Paraná como se
nas mãos tivesse uma varinha de condão.
Na
longa lista de rancores de Gaievski se destacam os nomes do presidente
do PT do Paraná, Enio Verri, que foi célere ao suspender o pedófilo dos
quadros do partido, sem qualquer chance de defesa. Outro nome que está
no poço de mágoas de delinquente sexual é o da deputada petista Luciana
Rafagnin, que o assediava para fazer dupla nas eleições de 2014, mas que
agora se diz horrorizada com o “companheiro”.
Por
fim, a lista traz o nome de Gleisi Hoffmann, que prometia apoiar o
ex-assessor na eleição para deputado estadual no próximo ano, além do
compromisso de, em caso de vitória da petista, convidá-lo para ocupar a
chefia da Casa Civil do governo paranaense.
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