O quarto secretário da Câmara de Curitiba, vereador Jairo Marcelino (PSD), vem defendendo a causa. Em documento encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde, o parlamentar intercede em nome dos moradores, “buscando uma forma de equilíbrio entre as necessidades dos usuários e os critérios adotados pela secretaria municipal de Saúde”.
As famílias interessadas chegaram a fazer abaixo-assinado para conquistar a transferência de atendimento da unidade municipal de saúde Vila Diana, mais distante, para a unidade Abranches, mais próxima e com menor número de atendimentos diários. A primeira está localizada na rua Renê Descartes e a segunda, na rua Aldo Pinheiro. Argumentam também que, mesmo tendo que atravessar a Rodovia dos Minérios, a unidade Abranches está próxima das suas atividades diárias. Ali estão a Paróquia Santana do Abranches e outros estabelecimentos, inclusive, a farmácia. Dizem ainda, que a maior parte das famílias têm integrantes crianças e idosos, “sendo mais fácil atingir a unidade Abranches do que a Vila Diana”.
Jairo Marcelino verificou que as duas unidades têm serviços similares de clínica geral e acesso ao programa Mãe Curitibana. O distrito sanitário Boa Vista, encarregado pelas unidades, explica que existem critérios de territorialização e limites censitários para determinar o cadastramento dos atendimentos. Contudo, esclarece ao quarto secretário, que “agentes comunitários irão fazer levantamento para verificar a possibilidade da transferência, levando em conta, ainda, parecer do Conselho Distrital de Saúde”.
O quarto secretário justifica que a comunidade do Abranches é uma das mais antigas da cidade, fundada como núcleo colonial da própria Câmara Municipal, nos idos de 1873. O nome Abranches foi uma homenagem dos imigrantes poloneses ao presidente da província Frederico Abranches.
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