Vice-líder do governo na Câmara, José
Guimarães (PT-CE) é citado no relatório de inteligência da Operação
Águas Claras, desencadeada em São Paulo
Relatório
de Inteligência da Operação Águas Claras cita o deputado José Guimarães
(PT-CE), vice-líder do governo na Câmara na investigação sobre
empresários acusados de corrupção e fraudes em licitações de prestadoras
de serviço a companhias de água e esgoto de municípios de quatro
Estados, inclusive o Ceará.
A Águas Claras foi desencadeada segunda-feira (12), em Sorocaba (SP). Força-tarefa integrada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) da cidade, braço do Ministério Público de São Paulo, prendeu 18 investigados e fez buscas em 25 endereços domiciliares e comerciais. O alvo principal é a Allsan Engenharia e Administração e seus sócios, os empresários Reynaldo Costa Filho e Moisés Ruberval Ferraz Filho.
Guimarães é irmão de José Genoino, ex-presidente do PT, condenado por participação no mensalão a 6 anos e 11 meses de prisão. Em julho de 2005, quando Guimarães exercia mandato de deputado estadual, um assessor dele na Assembleia Legislativa do Ceará, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil escondidos na cueca. Genoino renunciou ao cargo dois dias depois.
A operação não flagrou telefonemas de Guimarães, mas pegou citações frequentes ao seu nome em diálogos grampeados dos empresários da Allsan que chamam o deputado ora pelo nome, ora por “cueca”, ora por “capitão cueca”. Cópia do relatório será enviado ao Ministério Público do Ceará.
A Operação Águas Claras aponta os passos de “uma quadrilha” - empresários que formaram a Associação Brasil Medição para “ocultar reuniões secretas onde os negócios escusos do bando eram combinados para burlar certames licitatórios destinados à contratação de serviços técnicos especializados de leitura de medidores”.
Reação
O deputado José Guimarães (PT-CE) reagiu enfaticamente à citação ao seu nome na Operação Águas Claras. Ele afirmou que “não conhece, nem nunca falou” com os empresários investigados e disse que “não sabe absolutamente nada, nem da existência” da Allsan Engenharia.
“Nunca falei com essa gente”, declarou. “Eu não tenho conhecimento disso. Se alguém usou meu nome que assuma.”
Sobre as menções ao seu nome, Guimarães desabafa. “Pode até ser que citem o meu nome, mas não tenho nada com isso. Eu sou um deputado influente no Ceará, tenho relação muito boa com o governador do Estado, mas jamais intermediei negócio. Eu não tenho contato com esse povo, nunca intermediei nada. Nunca ouvi falar dessa Allsan.”
A Águas Claras foi desencadeada segunda-feira (12), em Sorocaba (SP). Força-tarefa integrada pela Polícia Civil e pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) da cidade, braço do Ministério Público de São Paulo, prendeu 18 investigados e fez buscas em 25 endereços domiciliares e comerciais. O alvo principal é a Allsan Engenharia e Administração e seus sócios, os empresários Reynaldo Costa Filho e Moisés Ruberval Ferraz Filho.
Guimarães é irmão de José Genoino, ex-presidente do PT, condenado por participação no mensalão a 6 anos e 11 meses de prisão. Em julho de 2005, quando Guimarães exercia mandato de deputado estadual, um assessor dele na Assembleia Legislativa do Ceará, José Adalberto Vieira da Silva, foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com R$ 200 mil em uma mala e US$ 100 mil escondidos na cueca. Genoino renunciou ao cargo dois dias depois.
A operação não flagrou telefonemas de Guimarães, mas pegou citações frequentes ao seu nome em diálogos grampeados dos empresários da Allsan que chamam o deputado ora pelo nome, ora por “cueca”, ora por “capitão cueca”. Cópia do relatório será enviado ao Ministério Público do Ceará.
A Operação Águas Claras aponta os passos de “uma quadrilha” - empresários que formaram a Associação Brasil Medição para “ocultar reuniões secretas onde os negócios escusos do bando eram combinados para burlar certames licitatórios destinados à contratação de serviços técnicos especializados de leitura de medidores”.
Reação
O deputado José Guimarães (PT-CE) reagiu enfaticamente à citação ao seu nome na Operação Águas Claras. Ele afirmou que “não conhece, nem nunca falou” com os empresários investigados e disse que “não sabe absolutamente nada, nem da existência” da Allsan Engenharia.
“Nunca falei com essa gente”, declarou. “Eu não tenho conhecimento disso. Se alguém usou meu nome que assuma.”
Sobre as menções ao seu nome, Guimarães desabafa. “Pode até ser que citem o meu nome, mas não tenho nada com isso. Eu sou um deputado influente no Ceará, tenho relação muito boa com o governador do Estado, mas jamais intermediei negócio. Eu não tenho contato com esse povo, nunca intermediei nada. Nunca ouvi falar dessa Allsan.”
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