quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Procuradores federais denunciam 9 acusados de ladroagem no Petrolão


MPF pede condenação de 9 envolvidos no esquema do Petrolão

Paulo Roberto Costa (ABr) e Alberto Youssef (Aniele Nascimento/AE)
Processo é uma das 12 ações resultantes da Operação Lava Jato; Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef estão entre acusados

O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Justiça Federal do Paraná pedido para que nove suspeitos de envolvimento no Petrolão sejam condenados por crimes de corrupção. Todos os investigados são réus em processos decorrentes da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e podem responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, resultante de corrupção ativa e passiva, peculato e fraude de licitações em um contrato da Petrobras.
Os nove suspeitos são o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; o sócio da importadora Sanko-Sider, Márcio Andrade Bonilho; o dono da MO Consultoria, Waldomiro Oliveira; o contador das empresas RCI Software e Empreiteira Rigidez, Antônio Almeida Silva; os sócios da Laboegen Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles e Esdra de Arantes Ferreira; e o sócio da Piroquímica Pedro Argese Júnior.
O MPF alega que foram encontrados elementos durante a operação que comprovam a existência de “organizações criminosas” que atuavam dentro da Petrobras para “obter vantagem econômica”.
De acordo com os procuradores, os recursos teriam sido desviados da construção da Refinaria Abreu e Lima e lavados pelos acusados em fluxo de recursos que passa da Petrobras para o Consórcio Nacional Camargo Corrêa (CNCC). Desta para as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços, e, então, para a MO Consultoria, empresa controlada por Youssef.
Posteriormente, os valores teriam sido transferidos a outras contas de empresas controladas por Youssef, como a Labogen Química, Indústria Labogen, Piroquímica, RCI Software e Empreiteira Rigidez. Outra parte dos recursos teria sido remetida ao exterior através de contratos de câmbio fraudulentos para pagamento de importações fictícias.
Os procuradores do Ministério Público Federal pediram a absolvição de Murilo Tenio Barros, sócio da Sanko Sider e um dos investigados no processo.

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