quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Cardozo sai em defesa da Petrobras e rebate declarações de Janot


Ministro da Justiça diz não haver indícios contra direção da estatal
Diário do Poder
Cardozo e Janot Foto Andre Dusek Estadao
Ministro José Eduardo Cardozo e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se encontraram na manhã dets aterça-feira, 9, durante evento sobre corrupção (Foto: André Dusek/Estadão)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, rebateu nesta terça-feira, 9, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e afirmou que não há indícios de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, ou os demais diretores da estatal, tenham cometidos atos ilícitos. Por isso, eles não devem ser substituídos.
Cardozo convocou coletiva de imprensa para fazer as declarações. Antes, conversou com a presidente Dilma Rousseff, mas assunto teria sido outro, segundo o ministro.
Mais cedo, Janot disse que comando da Petrobras deveria ser trocado e citou “gestão desastrosa” da estatal. Mesmo sem fazer pré-julgamentos ou imputar culpas, o PGR pediu a eventual troca.
Segundo o ministro da Justiça, após ouvir as declarações de Janot nesta manhã, na Conferência Internacional de Combate à Corrupção, chegou a questionar o procurador se havia algum indício contra Foster e seus diretores. Segundo ele, a resposta foi negativa.
“O governo tem uma posição muito clara sobre isso. Nós afirmamos e reafirmamos que não existem quaisquer indícios ou suspeitas que recaem sobre a pessoa da atual presidente Graça Foster e da atual direção”, disse Cardozo. Não estou dando um recado, mas uma posição do governo a partir de uma sugestão do procurador-geral da República. Estou dizendo que não há indício contra a atual diretoria”, acrescentou o ministro. Cardozo ressaltou por várias vezes que a direção da estatal tem colaborado com as investigações sobre possíveis irregularidades.

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