Motoristas
invadem a contramão na Rua Jacarezinho, pra virar na Fernando Simas. Só
mais uma das situações de perigo no local. (Fotos: Gerson Klaina)
O aposentado Vicente de Oliveira Guimarães, que mora há 42 anos na região, afirma que a situação do cruzamento sempre foi perigosa. “Sempre foi um cruzamento perigoso, mas nos últimos anos piorou. Em determinado horário o movimento é grande no sentido Mercês. Já em outros é no sentido Barigui. Dai na pista livre os motoristas passam pelo cruzamento em alta velocidade e que vem pela Fernando Simas, que tem a vista prejudicada, acaba tentando a travessia e colidindo com quem vem pela Jacarezinho”, explica.
Ainda de acordo com o aposentado, o local tem registrado pelo menos uma colisão por dia. “Não lembro de um dia que não tivemos aqui um acidente, seja pequeno ou seja de grandes proporções. Ainda bem que a maioria das colisões são pequenas e geram apenas estragos materiais”.
A situação levou o Clube das Mães das Mercês, entidade que realiza ações sociais na região, a colocar uma faixa no cruzamento pedindo à prefeitura de Curitiba ações para aumentar a segurança no local. “Não sei o que precisa ser feito aqui para ajudar o cruzamento a ficar mais seguro. Talvez um semáforo, mas do jeito que está não dá pra continuar”, conclui Santos.
Procurada pelos Caçadores de Notícias, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) informou que, para facilitar a visibilidade, os automóveis não podem mais estacionar em todo o lado direito da Rua Jacarezinho, sentido Avenida Manoel Ribas, e que irá realizar uma vistoria para analisar a situação na região citada pela reportagem. A Setran ainda orienta que os moradores da região protocolem seus pedidos em relação à situação no cruzamento no serviço 156.
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