Na operação de busca e apreensão na sede da Camargo Corrêa, durante a
sétima fase da Lava Jato, foi encontrado um contrato de consultoria
entre a empreiteira e a empresa do ex-ministro condenado no mensalão
José Dirceu. O negócio foi fechado em fevereiro de 2010 e rendeu a
Dirceu R$ 886 mil entre 2010 e 2011, segundo reportagem da revista
De acordo com os documentos apreendidos, o contrato menciona que Dirceu faria uma análise de “aspectos sociológicos e políticos do Brasil” e daria “assessoria na integração dos países da América do Sul”. O ex-ministro também divulgaria o nome da empreiteira no Brasil e no exterior.
A publicação aponta que, no mesmo mês em que o negócio com a JD Assessoria e Consultoria foi fechado, a Camargo Corrêa, que faz parte do Consórcio CNCC, obteve dois contratos na refinaria de Abreu e Lima. Por serviços de “implantação de unidade e coqueamento”, receberia R$ 4,7 milhões. Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, esses contratos teriam sido fechados com pagamento de propina a partidos políticos. O ex-diretor da estatal Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato, seria o responsável pelos contratos. Duque teria sido indicado para o posto pelo ex-ministro Dirceu.
Consultada pela revista, a JD afirmou que “prestou consultoria na área internacional à Camargo Corrêa” e “por razões de confidencialidade contratual”, “não pode se manifestar sobre a natureza nem os resultados dos serviços prestados”. A Camargo Corrêa não se pronunciou sobre o assunto, mas confirmou a existência do contrato.
Do Estado de São Paulo
De acordo com os documentos apreendidos, o contrato menciona que Dirceu faria uma análise de “aspectos sociológicos e políticos do Brasil” e daria “assessoria na integração dos países da América do Sul”. O ex-ministro também divulgaria o nome da empreiteira no Brasil e no exterior.
A publicação aponta que, no mesmo mês em que o negócio com a JD Assessoria e Consultoria foi fechado, a Camargo Corrêa, que faz parte do Consórcio CNCC, obteve dois contratos na refinaria de Abreu e Lima. Por serviços de “implantação de unidade e coqueamento”, receberia R$ 4,7 milhões. Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, esses contratos teriam sido fechados com pagamento de propina a partidos políticos. O ex-diretor da estatal Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato, seria o responsável pelos contratos. Duque teria sido indicado para o posto pelo ex-ministro Dirceu.
Consultada pela revista, a JD afirmou que “prestou consultoria na área internacional à Camargo Corrêa” e “por razões de confidencialidade contratual”, “não pode se manifestar sobre a natureza nem os resultados dos serviços prestados”. A Camargo Corrêa não se pronunciou sobre o assunto, mas confirmou a existência do contrato.
Do Estado de São Paulo
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