A cúpula do PT tem
discutido o “risco João Vaccari Neto”, ex-tesoureiro preso pela PF na
Lava Jato. Ele se queixa de “abandono” e tem citado o exemplo do que
aconteceu ao mensaleiro Marcos Valério, condenado a quase 40 anos de
prisão por fechar a boca. Vaccari insinua sempre uma possível delação
premiada. Não fechou acordo ainda em razão de apelos dramáticos do
ex-presidente Lula, anteriores à sua prisão.
Líderes do PT contam que a pressão em Vaccari deve aumentar após o acordo de delação que tirou o lobista Mário Góes da prisão.
João Vaccari Neto está em cana desde abril e já teve seu pedido de soltura negado pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava jato.
O ex-tesoureiro Vaccari sabe que, sem delação, terá pena longa. Ele foi acusado por pelo menos cinco delatores, na Lava Jato.
Denunciaram Vaccari,
entre outros, Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco,
Hermelino Leite e Augusto Ribeiro Mendonça.
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