segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Muito usada na Lava-Jato, delação premiada deve sofrer alterações na lei


O temor de uma dura condenação alimenta a lista de  investigados dispostos a abrir a boca para revelar detalhes do maior esquema de corrupção já descoberto no país. Antes dotados de cargos, poder e prestígio, eles ficaram conhecidos nacionalmente sob a pecha de delatores da Operação Lava-Jato, que vasculha pagamento de propina na Petrobras. A chance de reduzir a pena por meio da colaboração com os investigadores já levou, até agora, 22 pessoas a assinar acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Desde quando foi instituído efetivamente, em 2013, esse instituto nunca havia sido tão usado numa mesma apuração, trazendo à tona informações que dificilmente seriam conhecidas de outra forma. Mas, apesar da recente implantação, mudanças nas normas podem entrar na esteira de “pautas-bombas” da Câmara dos Deputados no retorno do recesso parlamentar, que acaba na terça-feira. As informações são do jornal O Estado de Minas.

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