O temor de uma dura condenação alimenta a lista de investigados
dispostos a abrir a boca para revelar detalhes do maior esquema de
corrupção já descoberto no país. Antes dotados de cargos, poder e
prestígio, eles ficaram conhecidos nacionalmente sob a pecha de
delatores da Operação Lava-Jato, que vasculha pagamento de propina na
Petrobras. A chance de reduzir a pena por meio da colaboração com os
investigadores já levou, até agora, 22 pessoas a assinar acordos de
delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Desde quando
foi instituído efetivamente, em 2013, esse instituto nunca havia sido
tão usado numa mesma apuração, trazendo à tona informações que
dificilmente seriam conhecidas de outra forma. Mas, apesar da recente
implantação, mudanças nas normas podem entrar na esteira de
“pautas-bombas” da Câmara dos Deputados no retorno do recesso
parlamentar, que acaba na terça-feira. As informações são do jornal O
Estado de Minas.
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