Na justificativa da matéria (013.00004.2015), o Executivo defende que a implantação do Crar integra a Política Municipal da Defesa Animal. A obra, diz a Prefeitura de Curitiba, é “uma demanda antiga da população, visando harmonizar a relação entre a população, os animais domésticos e o meio ambiente”.
O crédito também destina R$ 2 milhões à implantação de 15 centros de sustentabilidade – locais de entrega voluntária de resíduos recicláveis gerados nas residências. Dez deles custariam R$ 100 mil e os demais, R$ 200 mil. De acordo com a justificativa, os modelos do tipo mais caro também receberiam entulhos da construção civil.
Segundo o projeto, os R$ 3,14 milhões são provenientes do superavit financeiro do Fundo Municipal do Meio Ambiente, durante o exercício de 2014. Ele é regulado pela lei 7833/1991 e recolhe, entre outras fontes de recursos, as multas por atos lesivos ao meio ambiente e as taxas sobre a utilização de recursos ambientais. Um exemplo (incluído na norma em 2012) são os valores recebidos pela Sanepar, devido à concessão do serviço público de abastecimento de água e de recolhimento e tratamento de esgoto.
Os vereadores também votarão uma emenda do Professor Galdino à proposta de lei do Executivo. A proposição (305.00003.2015) quer alterar o nome do Crar para Centro de Referência de Atendimento a Animais em Risco. O vereador argumenta que a modificação “visa adequar a nomenclatura ao que foi definido em fórum realizado no dia 9 de abril de 2013, pelo Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente”.
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