Por Enio Mainardi, publicitário e escritor
Fui buscar na Wilkipedia se a
rainha guilhotinada Maria Antonieta, na ferveção da Revolução Francesa tinha ou
não dito a frase fatal: “se o povo não tem pão, por que não come brioches”?
Isso teria inflamado a multidão plebéia, que pediu, cheia de ódio, que a cabeça
da rainha fosse separada do corpo, através da guilhotina.
E nesse embrulho histórico caiu a monarquia e junto, as cabeças dos nobres. Allons enfant de la Patrie...
E nesse embrulho histórico caiu a monarquia e junto, as cabeças dos nobres. Allons enfant de la Patrie...
Essa foi uma lição para as castas nobres do mundo todo, que passaram a prestar
atenção no que lhes dizem agora seus especialistas em relações públicas.
Será que a Dona Maria Dilma Antonieta, tem alguém que lhe leve a verdade
daquilo que pensa o povo? Ela andou tropeçando feio. Levou uma corte real
inteira, até de devotos lustradores de botas, para uma viagem a Davos. Foi um
vexame que não deu em nada, com um discurso chinfrim, irrelevante.
Afastando-nos assim, cada vez mais, das políticas e do comércio internacional.
E na volta da Suíça, mentiu que seu avião precisava reabastecer em Lisboa.
Mentira, podia vir direto para o Brasil. E estando lá em terras portuguesas ela
lotou o hotel mais caro de Lisboa, 40 quartos. Gastando num jantar-bacalhoada
300 mil reais para o seu séquito que, num vexame típico de classe média
aproveitadora, encheu sacolas com Vinho do Porto, contentes com aquela boca
livre.
What a shame! Não muito diferente de quando um caminhão é saqueado perto de uma favela, com os pobres levando tudo quanto podem antes da polícia chegar. No percurso de sua jornada real, a Dona Maria Dilma Antonieta parou em Cuba, onde foi inaugurar o Puerto de Mariel (porto livre?) com dinheiro do BNDES. Outra vez sem explicar nada, o onde e o porquê ela coloca o nosso dinheiro. Nosso dinheiro. E aproveitando o encontro com os ditadores Castro para negociar a vinda de mais 4.000 “médicos” cubanos. A frase “...por que não comem brioches?” ainda não foi dita. Mas o significado do desprezo pela opinião pública foi ostensivamente provado. Ela, a Dona Maria Dilma Antonieta não se sente obrigada a explicar nada, é como se ela tivesse uma burra, só dela. Faço algumas perguntas simples:
What a shame! Não muito diferente de quando um caminhão é saqueado perto de uma favela, com os pobres levando tudo quanto podem antes da polícia chegar. No percurso de sua jornada real, a Dona Maria Dilma Antonieta parou em Cuba, onde foi inaugurar o Puerto de Mariel (porto livre?) com dinheiro do BNDES. Outra vez sem explicar nada, o onde e o porquê ela coloca o nosso dinheiro. Nosso dinheiro. E aproveitando o encontro com os ditadores Castro para negociar a vinda de mais 4.000 “médicos” cubanos. A frase “...por que não comem brioches?” ainda não foi dita. Mas o significado do desprezo pela opinião pública foi ostensivamente provado. Ela, a Dona Maria Dilma Antonieta não se sente obrigada a explicar nada, é como se ela tivesse uma burra, só dela. Faço algumas perguntas simples:
-- Por que nossa grana foi destinada ao Puerto Mariel ao invés de investir nos
portos brasileiros, tão precários para escoar nossa produção agrícola?
-- Por que não foram reconstruidas as estradas que dão lá, hoje veias entupidas
à beira de um enfarte?
-- Por que nossos estádios custaram (e ainda vão custar) até o triplo do gasto
na Alemanha, por exemplo?
--Por que fazer a Copa neste país tão desgraçado, sem infra ?
São tantas as perguntas – e nenhumas as respostas.
--Por que fazer a Copa neste país tão desgraçado, sem infra ?
São tantas as perguntas – e nenhumas as respostas.
A Rainha pode tudo com sua caneta generosa, sempre pronta para assinar qualquer
providência que dê mais poder e dinheiro de corrupção aos da canalha do PT.
Bom, tem sempre uma lógica que se repete na história do mundo. É que os
ditadores acabam caindo, inexoravelmente.
Alguns tem a sorte de conservar sua cabeça. Outros, ao serem enterrados, precisam ter sua cabeça costurada ao pescoço.
Que acontecerá com a Maria Antonieta brasileira? Suspense.
Alguns tem a sorte de conservar sua cabeça. Outros, ao serem enterrados, precisam ter sua cabeça costurada ao pescoço.
Que acontecerá com a Maria Antonieta brasileira? Suspense.
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