Requerimento do senador Alvaro Dias, que pede a realização de
auditoria do TCU em contratos de publicidade firmados pelo governo
federal, por intermédio da Secretaria de Comunicação da Presidência da
República (Secom), foi aprovado no Plenário na sessão desta terça-feira
(18). O senador pediu que fosse apurado, pelo Tribunal, o repasse de
verbas publicitárias federais a jornais que não existem. O requerimento
de Alvaro Dias se baseou em reportagem publicada pelo jornal Folha de
S.Paulo, que mostrou que a Presidência da República gastou R$ 135,6 mil
para fazer publicidade oficial em cinco jornais de São Paulo que não
existem. As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa
Jornalística S/C Ltda, com sede registrada num imóvel fechado e vazio,
em São Bernardo do Campo (SP).
Na justificativa de seu requerimento, Alvaro Dias considerou “estranho” o fato de a empresa ser sediada em São Bernardo, berço político do PT. No pedido de auditoria, o senador pede que o Tribunal de Contas analise a legalidade e os resultados na aplicação de recursos públicos, por parte da Secom, para publicidade oficial entre 2011 e 2012. Segundo a reportagem da Folha, a empresa Laujar aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos. Embora tivesse aparecido à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho “Zero Hora” e o carioca “O Dia”, a Laujar não publica nenhum jornal. Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região.
Na justificativa de seu requerimento, Alvaro Dias considerou “estranho” o fato de a empresa ser sediada em São Bernardo, berço político do PT. No pedido de auditoria, o senador pede que o Tribunal de Contas analise a legalidade e os resultados na aplicação de recursos públicos, por parte da Secom, para publicidade oficial entre 2011 e 2012. Segundo a reportagem da Folha, a empresa Laujar aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos. Embora tivesse aparecido à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho “Zero Hora” e o carioca “O Dia”, a Laujar não publica nenhum jornal. Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região.
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