Jorge Oliveira
Brasília – Cercas de arame vão proteger a Dilma do
povão em todas as solenidades abertas. O governo quer evitar possíveis
agressões físicas a presidente depois das seguidas vaias que ela recebeu
nas solenidades oficiais. Apelidados de “alambrados disciplinadores”, o
governo faz pregão esta semana para comprar 32,5 mil metros de arames
que formarão módulos para manter a presidente afastada do povão,
“garantindo a integridade física da presidente, vice-presidente e
convidados”.
Os alambrados, que vão custar 130 mil reais, serão instalados em “eventos com grande concentração pública com possibilidade de manifestações”, como consta na descrição do pregão. O edital também faz referencia a Brasília. Está escrito que a campanha eleitoral e as prováveis manifestações em eventos em Brasília implicam no emprego de “alambrados disciplinadores” para incrementar a segurança”.
Não se sabe, portanto, como todo esse alambrado será usado na segurança da presidente. Por exemplo: os estados e municípios receberão seus próprios arames para fazer os 650 módulos “disciplinadores” previstos? Ou a segurança da presidente iria carregar os módulos no avião precursor para deixar pronto os cercadinhos para proteger a presidente dos “vândalos” e dos “revoltados” em cada canto que ela for?
Na verdade, o governo teme agressões físicas à Dilma, depois que as pesquisas mostraram que ela tem a maior rejeição entre os candidatos a presidente. Assim, por precaução, a segurança palaciana decidiu preservar a sua integridade física, separando-a dos manifestantes inconvenientes que vão às solenidades para vaiar a chefe do executivo.
Desde julho do ano passado, quando explodiram as primeiras manifestações de rua, o governo quer calar de todas as formas a voz dos rebeldes. Tentou um pacote de medidas no qual constava a reforma política por plebiscito, mas foi impedido pelo Congresso Nacional. Depois disso tem sido em vão todas as medidas para impedir as manifestações por meios judiciais e políticos.
Agora, diante da baixa popularidade da presidente, prevaleceu o bom senso: criar cercas de arame para evitar contato mais próximo dela com pessoas que podem representar um perigo à sua integridade.
É melhor prevenir do que remediar .
Os alambrados, que vão custar 130 mil reais, serão instalados em “eventos com grande concentração pública com possibilidade de manifestações”, como consta na descrição do pregão. O edital também faz referencia a Brasília. Está escrito que a campanha eleitoral e as prováveis manifestações em eventos em Brasília implicam no emprego de “alambrados disciplinadores” para incrementar a segurança”.
Não se sabe, portanto, como todo esse alambrado será usado na segurança da presidente. Por exemplo: os estados e municípios receberão seus próprios arames para fazer os 650 módulos “disciplinadores” previstos? Ou a segurança da presidente iria carregar os módulos no avião precursor para deixar pronto os cercadinhos para proteger a presidente dos “vândalos” e dos “revoltados” em cada canto que ela for?
Na verdade, o governo teme agressões físicas à Dilma, depois que as pesquisas mostraram que ela tem a maior rejeição entre os candidatos a presidente. Assim, por precaução, a segurança palaciana decidiu preservar a sua integridade física, separando-a dos manifestantes inconvenientes que vão às solenidades para vaiar a chefe do executivo.
Desde julho do ano passado, quando explodiram as primeiras manifestações de rua, o governo quer calar de todas as formas a voz dos rebeldes. Tentou um pacote de medidas no qual constava a reforma política por plebiscito, mas foi impedido pelo Congresso Nacional. Depois disso tem sido em vão todas as medidas para impedir as manifestações por meios judiciais e políticos.
Agora, diante da baixa popularidade da presidente, prevaleceu o bom senso: criar cercas de arame para evitar contato mais próximo dela com pessoas que podem representar um perigo à sua integridade.
É melhor prevenir do que remediar .
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