quarta-feira, 10 de abril de 2013

Secretária apresenta projetos para a criação de empregos


A vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho e Emprego (SMTE), Mirian Gonçalves, participou da sessão desta terça-feira (9) da Câmara de Curitiba. A convite da Comissão Executiva, ela apresentou dificuldades identificadas no início da gestão, como problemas na infraestrutura e com a falta de servidores, e projetos para a geração de empregos na capital. Dentre eles, a implantação, na véspera, de agendamento eletrônico para a confecção de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e solicitação de seguro-desemprego. A secretária também respondeu perguntas dos vereadores a respeito de soluções para as áreas de capacitação profissional e recolocação no mercado de trabalho, entre outras.

Segundo a titular da pasta, a expectativa é zerar, dentro de 15 a 20 dias, as filas nos postos de atendimento, que têm início de madrugada. Ainda neste mês, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a secretaria vai ganhar van para disponibilizar os serviços à população nos bairros mais carentes da capital.

Também há a expectativa de transferir, até 1º de maio, a sede da SMTE, que atualmente funciona junto a edifício da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). Outras novidades, relatou Mirian, são a assinatura de convênio com o Ministério da Educação para a oferta de 1,8 mil vagas em cursos profissionalizantes e a criação de iniciativas direcionadas a mulheres em situação de risco.

A secretaria deve apresentar, até agosto, resultado de pesquisa de georreferenciamento que vai identificar as vocações dos bairros de Curitiba. “Os dados vão incentivar o desenvolvimento do comércio e da indústria”, apresentou Mirian. Já em julho, será lançado programa de microcrédito para pequenos empreendimentos individuais. Eles vão poder receber até R$ 1 mil, pela Caixa Econômica Federal (CEF), sem a oferta de garantia.

A SMTE efetuou, em 2012, 111 mil atendimentos nos postos das administrações regionais, inclusive de moradores da Região Metropolitana. “O que mais assusta é que, dos 26 mil encaminhamentos para vagas, apenas 4% foram efetivados. As demais contratações foram intermediadas por empresas de Recursos Humanos”, disse. A vice-prefeita afirmou que a meta, já neste ano, é elevar o número para 12%, com o acompanhamento do trabalhador em seu novo posto de trabalho e da qualificação ofertada pelas empresas.

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