“A
terceira vida de Palocci”. Este é o título da matéria principal da
revista Istoé deste fim de semana. A reportagem da revista mostra como
tem operado o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, que depois de ser
levado duas vezes ao ostracismo, volta à cena política com a missão de
aproximar o governo de empresários e banqueiros. Antonio Palocci já foi
acusado de chefiar um esquema de corrupção quando prefeito de Ribeirão
Preto, foi demitido do Ministério da Fazenda, em 2006, depois da quebra
ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo, e em 2011, de volta ao
governo, desta vez com Dilma, teve que pedir demissão da Casa Civil por
denúncias de enriquecimento ilícito. Segundo Istoé, Palocci é uma
espécie de avalista da política econômica de Dilma junto ao
empresariado, e sua participação política no governo vem aumentando,
ainda que só nos bastidores. “No PT, as novas movimentações de Palocci
foram inicialmente aplaudidas. O problema é que, com o aval de Lula, nas
últimas semanas o ex-ministro passou a avançar em outras áreas, o que
tem incomodado setores do partido”, diz Istoé.
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