terça-feira, 22 de maio de 2012

PDT estuda Adin no STF para questionar criação do Gaeco

Essa é boa!


De odiario.com:



O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, afirmou na tarde desta segunda-feira (21), em Londrina, que o partido estuda impetrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto que criou o Grupo de Atuação Especial de Combante ao Crime Organizado (Gaeco) para trabalhar junto com o Ministério Público do Paraná.
De acordo com Lupi, o Gaeco não poderia ser criado através de um decreto, mas sim através de um projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa do Paraná. Perguntado o porquê de somente agora o PDT se preocupar em questionar a forma como o Gaeco foi criado, Lupi respondeu de forma curta e grossa. “Por que só agora mexeram conosoco”, afirmou à Rádio Paiquerê AM.
Durante a entrevista, Lupi aproveitou para confirmar que Barbosa Neto é o pré-candidato à reeleição à Prefeitura de Londrina.
 Carlos Lupi está em Londrina para participar do ato de desagravo do PDT contra as denúncias da administração do prefeito Barbosa Neto (PDT). No convite encaminhado via email e em nota oficial à imprensa, o PDT afirma que a administração Barbosa Neto vem sendo alvo constante de ataques do PSDB e que o Gaeco “serviria como um braço” do partido tucano, para rebater as investigações realizadas contra o governo municipal.
Da última ação do Gaeco, desencadeada em abril para investigar a denúncia de suborno ao vereador Amauri Cardoso (PSDB), foram presos em flagrante o ex-secretário municipal de Governo e coordenador de campanha eleitoral do PDT para este ano, Marco Cito, e o empresário Ludovico Bonato, que levou o dinheiro para o vereador. Também foi preso o chefe de Gabinete de Barbosa Neto, Rogério Ortega, e o ex-diretor de Participações da Sercomtel, Alysson de Carvalho, o Pinguim, que está foragido da polícia.
O ex-presidente da Sercomtel e vice-presidente do diretório municipal do PDT, Roberto Coutinho, foi denunciado na ação, assim como o vereador afastado, Eloir Valença (PHS). Todos são acusados de formação de quadrilha e corrupção ativa, com exceção de Valença que responde por corrupção passiva.

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