Gazeta do Povo
A menor despesa, em contrapartida, foi a do Partido Pátria Livre (PPL), com um total de R$ 124.743,38
Os diretórios nacionais dos 29 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastaram R$ 310.533.832,70 em 2011 - as receitas somaram R$ 382.506.512,44. O PT foi o que teve o maior gasto, R$ 71.760.939,17, e também a maior receita, R$ 109.882.972,81, uma diferença de R$ 38.122.038,64. Segundo o TSE, em balanço divulgado na sexta-feira, o montante dos gastos de todas as legendas não inclui o do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), cuja prestação de contas se deu dentro do prazo, encerrado em 30 de abril, mas ainda não teve os dados processados pelo Tribunal.
O segundo partido que mais arrecadou (R$ 44.544.462,66) e gastou (42.661.570,27) é o PMDB, seguido pelo PSDB (R$ 38.521.474,61 de receita e R$ 36.107.930,96 de despesas), DEM (receita de R$ 23.266.945,79 e gastos de R$ 20.359.029,43) e PSB, na quinta posição, com arrecadação de R$ 22.603.782,66 e despesas somando R$ 19.775.212,29.
A menor despesa, em contrapartida, foi a do Partido Pátria Livre (PPL), com um total de R$ 124.743,38. A sigla teve a menor arrecadação, R$ 206.052,27. O PPL, segundo o TSE, é o partido mais novo dentre os 29; foi registrado em 4 de outubro.
Das receitas dos diretórios nacionais de todos os 29 partidos, R$ 307.317.749,00 aconteceram por meio do Fundo Partidário.
Os dados dos diretórios nacionais serão analisados pela Corte; os estaduais, pelo Tribunal Regional Eleitoral do respectivo Estado; e os municipais ou zonais, pelo juiz eleitoral. Caso haja irregularidades, as penalidades previstas na Lei dos Partidos Políticos para as contas não apresentadas ou desaprovadas total ou parcialmente são a suspensão das cotas do Fundo Partidário pelo período de um a 12 meses e a devolução de recursos ao erário. Em 2011, os partidos devolveram R$ 3.409.511,21.
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