As
garantias oferecidas pelo governo à FIFA para conquistar o direito de
sediar a Copa das Confederações 2013 e a Copa do Mundo 2014, mantidas
em sigilo absoluto por anos, foram esimuçadas pelo senador Alvaro Dias
no Plenário, durante a discussão da Lei Geral da Copa. O senador
destacou que o Congresso e a sociedade só tiveram acesso aos
compromissos firmados pelo então presidente Lula com a FIFA por conta
da votação da Lei da Copa, e que não houve qualquer debate com a
sociedade sobre as exigências da entidade do futebol. “No dia 15 de
junho de 2007, o presidente Lula, na condição de chefe de Governo,
assinou documento que vai de encontro à soberania nacional.
Se dirigindo a Joseph Blatter, Lula se comprometeu a adotar todas as
medidas e, se fosse necessário, aprovar ou solicitar ao Congresso
Nacional a aprovação de todas as leis para assegurar o cumprimento das
garantias. Ou seja, um chefe de Estado pactuou, em nome do Poder
Executivo e até mesmo em nome do Parlamento, com uma entidade privada
internacional, compromissos rigorosamente inadequados”, afirmou o
senador.
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