Curitiba pode ter coleta especial para móveis
Evitar o descarte incorreto e o dano ao meio ambiente, com móveis de grande porte ou eletrodomésticos deixados nas ruas é o que pretende requerimento para implantação de coleta especial para este tipo de lixo. O documento, de autoria do vereador João do Suco (PSDB), líder do prefeito no Legislativo, contendo a sugestão para que a prefeitura estude um projeto de coleta de lixo de grande porte, com periodicidade mensal, foi aprovado pelo plenário da Casa, nesta semana. No texto, o vereador argumenta que “o padrão de consumo da capital paranaense mudou nos últimos anos, acompanhando a evolução do capitalismo brasileiro e provocando um descarte incorreto, com sérios danos ao meio ambiente”. Anteriormente, qualquer tipo de móvel ou eletrodoméstico tinha condições acessíveis de conserto, com pessoal capacitado. Atualmente, os preços inviabilizam o reaproveitamento, “sendo mais interessante a compra de um móvel ou aparelho novo”, afirmou o parlamentar, chamando atenção para a necessidade do poder público intervir na questão, que “é de ordem pública”.
Pré-agendamento
O requerimento sugere uma coleta especial para este tipo de entulho com pré-agendamento. Poderia ser “realizada no último final de semana de cada mês, abrangendo os 75 bairros da capital”, sinalizou o vereador. Disse, também, que a sugestão inicial da medida preventiva foi trazida à Câmara pela professora Vanessa de Souza Fontana.
Projeto prevê assepsia em tanques de areia
O tratamento e assepsia da areia contida nos tanques destinados ao lazer, à prática desportiva e à recreação infantil, existentes em áreas públicas e privadas da cidade, estão previstos em projeto de lei que começou a tramitar na Câmara de Curitiba. A proposta é de autoria do vereador Juliano Borghetti (PP). Segundo o parlamentar, são vários os problemas decorrentes da negligência no tratamento dos tanques de areia, como o excesso de umidade e a baixa granulometria, facilitando a aspiração dos grãos. “Sem a assepsia os usuários ficam sujeitos à contaminação, estando vulneráveis a uma série de doenças graves, como hepatite, toxoplasmose, além de picada de insetos”, observa Borghetti, destacando o uso bastante comum dos tanques de areia em Curitiba, acentuado pelo advento das academias ao ar livre na cidade. “O projeto tem sua importância por exigir dos administradores, tanto privados quanto públicos, esforços para a manutenção da assepsia nestes locais”, afirma o vereador.
De acordo com o projeto, comprovada a contaminação da areia por meio de exame parasitológico, o local deverá ser isolado e a troca providenciada num prazo de cinco dias. Deverá ser realizado novo exame, atestando as condições necessárias para o uso seguro do local.
Juliano Borghetti ressalta que em cidades como Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, o cuidado com os tanques de areia já é matéria de lei em vigor. Na cidade de São Paulo, no Senado e na Câmara Federal também já tramitam projetos semelhantes, de acordo com o vereador.
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