“A expectativa é de julgar ainda no primeiro semestre. Dá tempo. Este ano vai ser julgado o mensalão. Está todo mundo (os 11 ministros do STF) trabalhando muito. Só o voto do relator (ministro Joaquim Barbosa) tem mil páginas. Serão 40 sustentações orais”, afirmou Fux em entrevista ao GLOBO.
O mensalão foi escândalo mais famoso do governo do ex-presidente Lula e consistia, entre outras coisas, no pagamento de propina para parlamentares da base aliada. Em um esquema paralelo, o publicitário Marcos Valério estabelecia contratos com ministérios e estatais que proporcionavam propinas para os caixas do PT e dos partidos aliados. Ao todo, são 40 réus, entre eles, o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu.
Quanto à decisão do STF de anular, na última quinta-feira, decisão sobre a ilegalidade do Instituto Chico Mendes, Fux disse que evitou-se assim que se criasse no país um “caos jurídico”.
“O STF, por mais técnica que seja sua decisão, não pode proferir um julgado que quebre o país, que crie um caos no Executivo, no Legislativo e no Judiciário.”
De acordo com o ministro, caso a decisão fosse mantida, o Legislativo não teria condições de criar 560 novas leis que hoje são medidas provisórias editadas desde 2001.
“O Legislativo não teria condições de criar estas 560 leis, o Executivo não teria condições de negociar com o Congresso e o Judiciário iria ficar sem matéria-prima para aplicar. Teríamos um clima de insegurança jurídica.”
MEU PITACO
O STF deveria chamar, o pessoal do PT, PV e PMDB, aqui da Câmara Municipal de Curitiba, assim este processo vai andar com rapidez e a população vai pressionar, para que sejam condenados.
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