Do Josias de Souza
O PT de Curitiba está em pé de guerra. O partido briga consigo mesmo. De um lado, o casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). De outro, o deputado federal Dr. Rosinha, o deputado estadual Tadeu Veneri e seis correntes esquedistas da legenda.
O embate envolve a definição do papel que o PT deseja desempenhar na disputa pela prefeitura da capital paranaense. Bernardo e Gleisi articulam o apoio à candidatura do ex-deputado tucano Gustavo Fruet, hoje no PDT. Pré-candidatos, Dr. Rosinha e Tadeu Veneri defendem que o PT vá às urnas com um nome próprio.
Incomodado com o avanço das negociações com Fruet, o pedaço do PT que se insurge contra Bernardo e Gleisi levou à web, nesta segunda (13), um ‘abaixo-assinado’ eletrônico. O título do documento é auto-explicativo: “Uma candidatura petista à prefeitura de Curitiba, sim!”.
Primeiros signatários da peça, Rosinha e Veneri convidam “militantes e simpatizantes” do PT a aderir à causa. Informam dispor do apoio de meia dúzia de correntes esquerdistas da legenda: Democracia Socialista, Militância Socialista, Articulação de Esquerda, Esquerda Marxista, Base e Luta e O Trabalho.
O diretório curitibano do PT marcou data para a definição do litígio. O grupo de Bernardo e Gleisi, supostamente majoritário, medirá forças com seus antagonistas internos num encontro partidário marcado para os dias 27 e 28 de abril. Na falta de acordo, o petismo decidirá no voto entre a aliança com o PDT do ex-tucano Fruet e a candidatura própria.
Bernardo e Gleisi atravessam o tabuleiro de 2012 de olho em 2014. Joga-se agora o futuro da candidatura da atual chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff ao governo do Paraná. As pesquisas conspiram a favor do casal ministerial. Fruet frequenta as sondagens como segundo colocado. Rosinha e Veneri exibem índices de intenção de votos mixurucas.
Quer dizer: aliando-se ao PDT, comandado no Paraná pelo ex-senador Osmar Dias, o PT estaria mais bem equipado para enfrentar o atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição. Ducci é apoiado pelo governador paranaense Beto Richa (PSDB), futuro adversário de Gleisi Hoffmann.
Enquanto aguarda por uma definição do PT, Fruet move-se para atrair outras legendas. Nesta segunda (13), aproveitou a passagem do ministro Aldo Rebelo (Esportes) por Curitiba para discutir com ele o apoio do PCdoB. Em 2007, ainda filiado ao PSDB, Fruet disputou com Rebelo a presidência da Câmara. Hoje, pede o apoio do partido do ministro.
“O PC do B é fundamental para construção de uma agenda da oposição em Curitiba”, diz o preferido de Bernardo e Gleisi. “Estamos trabalhando para agregar forças e construir um grande bloco” partidário.
O PT de Curitiba está em pé de guerra. O partido briga consigo mesmo. De um lado, o casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). De outro, o deputado federal Dr. Rosinha, o deputado estadual Tadeu Veneri e seis correntes esquedistas da legenda.
O embate envolve a definição do papel que o PT deseja desempenhar na disputa pela prefeitura da capital paranaense. Bernardo e Gleisi articulam o apoio à candidatura do ex-deputado tucano Gustavo Fruet, hoje no PDT. Pré-candidatos, Dr. Rosinha e Tadeu Veneri defendem que o PT vá às urnas com um nome próprio.
Incomodado com o avanço das negociações com Fruet, o pedaço do PT que se insurge contra Bernardo e Gleisi levou à web, nesta segunda (13), um ‘abaixo-assinado’ eletrônico. O título do documento é auto-explicativo: “Uma candidatura petista à prefeitura de Curitiba, sim!”.
Primeiros signatários da peça, Rosinha e Veneri convidam “militantes e simpatizantes” do PT a aderir à causa. Informam dispor do apoio de meia dúzia de correntes esquerdistas da legenda: Democracia Socialista, Militância Socialista, Articulação de Esquerda, Esquerda Marxista, Base e Luta e O Trabalho.
O diretório curitibano do PT marcou data para a definição do litígio. O grupo de Bernardo e Gleisi, supostamente majoritário, medirá forças com seus antagonistas internos num encontro partidário marcado para os dias 27 e 28 de abril. Na falta de acordo, o petismo decidirá no voto entre a aliança com o PDT do ex-tucano Fruet e a candidatura própria.
Bernardo e Gleisi atravessam o tabuleiro de 2012 de olho em 2014. Joga-se agora o futuro da candidatura da atual chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff ao governo do Paraná. As pesquisas conspiram a favor do casal ministerial. Fruet frequenta as sondagens como segundo colocado. Rosinha e Veneri exibem índices de intenção de votos mixurucas.
Quer dizer: aliando-se ao PDT, comandado no Paraná pelo ex-senador Osmar Dias, o PT estaria mais bem equipado para enfrentar o atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição. Ducci é apoiado pelo governador paranaense Beto Richa (PSDB), futuro adversário de Gleisi Hoffmann.
Enquanto aguarda por uma definição do PT, Fruet move-se para atrair outras legendas. Nesta segunda (13), aproveitou a passagem do ministro Aldo Rebelo (Esportes) por Curitiba para discutir com ele o apoio do PCdoB. Em 2007, ainda filiado ao PSDB, Fruet disputou com Rebelo a presidência da Câmara. Hoje, pede o apoio do partido do ministro.
“O PC do B é fundamental para construção de uma agenda da oposição em Curitiba”, diz o preferido de Bernardo e Gleisi. “Estamos trabalhando para agregar forças e construir um grande bloco” partidário.
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