terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os pecados do padre Roque e Requião.

Na última quinta, o desatino do Padre Roque Zimmermann na gestão da Secretaria de Estado do Trabalho custou na primeira parcela de precatórios trabalhistas de pequeno valor a bagatela de R$ 963.100,66. Foram pagos cada um dos trabalhadores deixados ao léu pela empreiteira de mão de obra – Orbral – de Caucaia no Ceará, contratada pelo petista durante o período de Roberto Requião, no cargo que ganhou como prêmio por o ter apoiado no segundo turno de 2002.
O resultado é que os trabalhadores não receberam o salário nem suas contas de FGTS foram depositadas, a empreiteira recebeu em dia e declarou falência depois e nunca mais ninguém foi penalizado nem pelo TCE (cuja inspetoria de controle era a do atual presidente do tribunal) e seis anos depois, a conta foi espetada para que Beto Richa pagasse pelos improbos.
E o que é pior – o rombo ainda é maior, pois outras varas do trabalho de Curitiba já reconheceram o direito dos trabalhadores receberem da empresa e por falta de alguém ser penalizado, o Estado é também penalizado por ter contratado uma empresa inidônea.
Roque Zimmermann deve achar que isto é uma distribuição de renda ou a Carta de Puebla de Requião.

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