terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Nenhum policial será afastado ou substituído no Gaeco

Resolução foi definida em reunião entre o MP-PR e governo estadual nesta segunda-feira. Entre as medidas discutidas está a institucionalização do grupo.
De Fernanda Trisotto e Isadora Rupp da Gazeta do Povo

Uma reunião entre membros do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e do governo estadual, realizada na manhã desta segunda-feira (7), definiu que nenhum policial que atua no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) será afastado ou substituído. No encontro, também foi discutida uma maneira de institucionalizar do grupo. Para o procurador-geral Olympio de Sá Sotto Mayor, a medida vai trazer estabilidade para o funcionamento do Gaeco.
Um esboço de um texto para um decreto que institucionaliza o Gaeco foi feito. A intenção é fazer outras reuniões para definir como isso vai acontecer. Segundo Sotto Mayor, isso deve ocorrer em um curto espaço de tempo, mas não determinou quando o texto seria finalizado. O coordenador estadual do Gaeco, Leonir Batisti, que também participou do encontro, fez uma avaliação positiva do encontro, ressaltando que a institucionalização do grupo traria estabilidade também para os policiais e para o Ministério Público.
Além de Sotto Mayor e Batisti, estiveram presentes na reunião o secretário de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho; o chefe da Casa Civil, Durval Amaral; o secretario de Controle Interno, Mauro Munhoz; e o secretario de Corregedoria e Ouvidoria Geral, Cid Vasquez.
Temor

Uma determinação do governador Beto Richa (PSDB), feita no início do governo, levantou uma polêmica sobre a possível perda do efetivo do Gaeco no estado. O decreto n.º 34, publicado em Diário Oficial, solicitava a volta de todos os servidores públicos as suas lotações de origem, inclusive os 38 policiais militares e 20 policiais civis que trabalham no Gaeco do Paraná. Posteriormente, um novo decreto, o de número 220, tratava da excepcionalidade da regra para os servidores cedidos à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Na época, o comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, alegou que os policiais deveriam ser recadastrados e não garantiu que os mesmos policiais voltariam ao Gaeco. Ele disse que o retorno ocorreria independentemente do decreto 220.

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